Imagina viver doze anos sangrando. Quanto dor, quanto sofrimento. Quantas vezes essa mulher não deve ter procurado a cura, a solução para os seus problemas. Quantos recursos financeiros não deve ter sangrado do seu parco orçamento na tentativa de se tornar de novo uma pessoa sadia.
Essa mulher, com certeza, já tinha tentado, experimentado de quase tudo, mas não se tornou uma pessoa insensível, e nem cética. Ao contrário, ao ouvir que Jesus estava a passar por aquelas bandas orientais, ela se dispunibilizou- se a estar perto dele, ao menos para tocar a borda do seu manto.
Quanta fé depositada numa simples pessoa em sofrimento, quantos sonhos depositados num simples tocar as vestes. Quanto desejo de ser de novo uma simples mulher na sociedade, e não mais aquela “mulher que sangrava sem parar”.
Tocou-lhe na parte de traz do manto, talvez esperando que ninguém, nem o próprio Jesus, percebesse. A palavra de Deus afirma que a hemorragia estancou imediatamente e ela sentiu que estava curada. Que estava sã; que poderia voltar a ter a sua vida na normalidade.
Mas, tinha algo que ela não imaginava acontecer. Jesus percebeu o seu toque, e na mesma hora falou “quem me tocou?” e procurava entre a multidão a quem Ele tinha abençoado com o seu poder.
Essa mulher é uma das “vidas que marcam” não só porque foi curada, mas também porque voltou e prostou-se diante dEle e contou a sua verdade e ouviu palavras doces, com que ela sonhava todos os dias: “Filha, a tua fé te salvou, vai-te em paz porque estás livre deste mal”
Mateus 9.20 a 22 e Marcos 5.25 a 34
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