quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Plano de aula da lição 9 da EBD -Pibac

LIÇÃO 9 – 3º CONSELHO DE TIAGO: EXERCITEM O DOMINIO DA LINGUA.
Texto bíblico: Tiago 3.1-12 e 4.11
  • Objetivo:
1.     Exercer pleno domínio sobre as palavras.
  • Material necessário:
- Bíblia
- Revista Palavra & Vida
  • Técnicas Utilizadas:
Exposição Oral
Técnica de Grupo: Telefone sem fio.
Conteúdo
Roteiro da Atividade
1º Momento
PREPARAÇÃO
Boas vindas 

Objetivos   e
Texto biblica
  • Inicie a aula dando boas vindas aos alunos e visitantes.

  • Apresente a lição da semana fazendo a leitura do texto bíblico da lição com a participação de toda a classe.
 DESENVOLVIMENTO
  • Desenvolva a Técnica de Grupo: Telefone sem fio (Anexo 1).
  • Após a discussão enumere com os alunos as características da língua destacadas em Tiago.
1 - ANÁLISE DO TEXTO
“não sejais muitos de vós mestres.” (Tg 3.1)
A advertência é para aquele que aspira ao magistério com réprobas intenções: para ter a honra de mestre; para ensinar o que não está disposto a fazer; para ferir as demais pessoas com palavras duras. Tiago diz que do mestre são maiores as cobranças. Por isso mesmo receberá juízo mais severo.

Três metáforas: cavalos, navios, fogo. (Tg 3.3-6)
Tiago usa estas três metáforas para falar do poder destruidor da língua quando mal usada. As duas primeiras servem para ensinar o modo como dominá-la. A terceira revela o seu poder destruidor.
O cavaleiro consegue dominar um cavalo apenas com um pequeno freio colocado na boca do animal. O timoneiro, com a ajuda de um pequeno leme, consegue conduzir o navio para onde quer, mesmo em meio à tempestade.
Para o apóstolo, o homem que põe um freio na sua boca consegue dominar sua personalidade inteira (Tg 3.2). Se o crente puder controlar sua língua é quase certo que poderá controlar tudo o mais. Entretanto, se não controla sua língua, fugir-lhe-á o controle das demais áreas da sua personalidade. O resultado disto é a destruição de tudo o que está à sua volta e de si mesmo.

“gaba-se de grandes coisas” – (Tg 3.5)
O uso desenfreado da língua leva à vaidade, à vanglória, à soberba com que certos crentes aplicam a sua língua. Alguns cristãos exaltavam a sua “sabedoria”, as suas posições de mestres, como se fossem detentores da fonte do saber.

Outra metáfora – a língua é um fogo (Tg 3.6)
Tiago chama a atenção para os efeitos de uma língua não controlada pelo Espírito Santo: é um fogo destruidor. Assemelha-se a uma fagulha que incendeia toda uma floresta.
Tiago ilustra com a metáfora do fogo o poder destruidor da língua. O fogo, que começa com uma centelha, destrói uma floresta inteira, consumindo tudo o que está a sua frente. Quando tiver destruído tudo por si mesmo se destrói, apaga, por não ter mais o que consumir.  Do mesmo modo, a língua tem semelhante poder destruidor.

contamina o corpo inteiro - a língua leva o indivíduo a toda a sorte de pecado. Pelas palavras de sedução, a língua conduz uma pessoa ao adultério. Leva à mentira, à maledicência, à contaminação do corpo.

inflama o curso da natureza – no texto, inflamar quer dizer incendiar, destruir. Deus deu um curso natural a todas as coisas. A natureza é regida por leis que o Criador estabeleceu. Tiago ressalta que até mesmo o curso da natureza está em perigo quando a língua é mal empregada. A língua tem também o seu curso natural. Tiago revela que a língua foi dada ao homem para bendizer ao Senhor e também aos nossos semelhantes (Tg 3.9,10). Mas o mal uso perverte o seu curso natural, levando-a a amaldiçoar vidas e ao próprio Deus.

“mas a língua, nenhum homem a pode domar” (Tg 3.8)
O homem natural, que não tem o Espírito Santo, não consegue, por suas próprias forças, frear e dominar sua língua. Contudo, o homem espiritual somente terá domínio sobre sua língua se deixar-se dirigir pelo Espírito Santo. Assim, obedecerá ao que diz a Palavra.

“está cheia de peçonha mortal - a serpente tem em suas mandíbulas uma “bolsa” de veneno. Quando pica sua vítima, a bolsa é comprimida e o veneno escorre pelas presas e o veneno é injetado. A língua, quando usada para o mal, é tal qual a peçonha percorrendo o corpo da vítima: mata ou destrói. É a arte de “detonar” pessoas. Poucas palavras são suficientes para tirar um irmão da frente de trabalho, causar constrangimento, desconforto e desânimo, a ponto de não mais voltar à igreja.

“com ela bendizemos ao Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus.” (Tg 3.9)
A palavra amaldiçoar na língua original significa “invocar o mal, orar para que venha o mal, proferir imprecações contra.” Tem o objetivo de prejudicar e degradar. Tiago adverte que amaldiçoar o próximo, feito à imagem e semelhança de Deus, é o mesmo que amaldiçoar o Criador.

 “não faleis mal uns dos outros.” (Tg 4.11)
A crítica de Tiago deve-se à atitude de se falar mal da pessoa ausente, que não tem como se defender. A palavra que ele usa tem o sentido de denegrir, difamar. A ordem expressa é parar com tal atitude por comprometer o evangelho.

2 - Faça com os alunos a comparação do Contexto de Tiago com O nosso contexto.
O CONTEXTO DE TIAGO
Os mestres existentes estavam pervertendo os ensinamentos da Lei e o evangelho recebidos.
Usavam o ensino para autoglorificação, como trampolim para galgarem os primeiros lugares e, por este motivo, espantavam os demais irmãos.
Havia, por parte de alguns, o desejo de se tornarem mestres sem terem sido preparados pelo Senhor para esta tarefa.
A maledicência estava arraigada naquela comunidade cristã.
Aqueles irmãos acusavam-se entre si, mas nas reuniões fingiam piedade uns dos outros.
O NOSSO CONTEXTO
Tal qual nos dias de Tiago, há um número considerável de pessoas que querem ser mestres aos seus olhos.
Geralmente apregoam o que não está escrito na Bíblia, distorcem a verdade bíblica difundem sua própria ideologia.
Os poucos mestres que encontramos na igreja pecam pela negligência de não lerem a Bíblia (Rm 12.7). Quando a leem, o fazem às carreiras. Pouco ou nada têm a acrescentar com os seus ensinos. São superficiais em suas experiências e conhecimentos espirituais. Esqueceram-se de que o mestre aos olhos de Deus é aquele que conhece a sua vontade e sabe conduzir o homem à presença de Deus.
A maledicência impera na igreja hoje e parece ser o mal que mais tem afastado as pessoas do evangelho. A igreja é vista como local de fofocas. Irmãos que falam mal dos músicos, do pastor, do culto, dos moços, dos velhos, da Bíblia, de Deus. Tornaram-se constantes expressões do tipo “Não é para falar mal, mas”, “Já sabe do bafão?” “Você precisa saber da última!” e introduzem-se os comentários maldosos. Pode-se não ter tempo para ler a Bíblia, orar, evangelizar, mas há tempo de sobra para as fofocas.
As acusações estão por toda a parte. Qualquer coisa que sai errado na igreja há trocas de acusações severas. Tem de haver um culpado sempre. Será que Deus está satisfeito com tudo isto?
FECHAMENTO
      Þ  Faça a aplicação da lição comentando que é preciso pensar nas consequências que lhe trarão as palavras que vier a proferir. Se usar sua língua para o bem, sua vida será uma bênção para o evangelho e o próximo. Use sua boca para louvar e os seus lábios para glorificar a Deus. Peça ao Senhor que o(a) ajude a refrear sua língua em todo o tempo, e só usá-la para abençoar o seu irmão.
    Encerre a aula compartilhando com a classe o ANEXO 2 -  As peneiras de Paulo e o Salmo 19.14 e faça uma oração de consagração a Deus.
ANEXOS
ANEXO 1 – TÉCNICA DE GRUPO: TELEFONE SEM FIO.

OBJETIVO: Refletir sobre as informações transmitidas.
MATERIAL: um pequeno texto.
LIMITE DE PARTICIPANTES: 8 a 10 alunos e os posicionem na frente da classe, um ao lado do outro.
DESENVOLVIMENTO: Explique que você transmitirá uma mensagem para o primeiro aluno e este passará as informações para o colega ao lado e assim sucessivamente, até chegar ao último. Esclareça que a mensagem deve ser transmitida de forma que ninguém escute, com exceção daquele que está recebendo-a.
Peça para que o último aluno fale qual a mensagem que recebeu. Com certeza a mensagem estará truncada, distorcida, errada.
Em seguida, revele a mensagem inicialmente transmitida.
APLICAÇÃO: Concluam, dizendo que embora seja uma brincadeira, extraímos lições preciosas, tais como: a importância de transmitir o que ouvimos de alguém corretamente. Aproveitando o tema da lição, reforce a autenticidade e a responsabilidade que deve ter as palavras proferidas.

ANEXO 2

Por Judiclay Santos
Sócrates, o pai da filosofia, costumava falar sobre a necessidade de passarmos tudo que ouvimos por três peneiras. Ele estabeleceu como critério o que mais tarde passou a ser chamado de As Peneiras de Sócrates.
Quando alguém chegava para contar-lhe alguma coisa ele perguntava: você já passou o que esta me contando pelas três peneiras? Então, o filósofo fazia três criteriosas perguntas.
A primeira peneira: É verdade o que você está falando? Se a pessoa titubeasse, dizendo: “Eu escutei falar que é verdade.” Sócrates prontamente dizia: “Bom se você escutou falar, você não tem certeza”. A segunda peneira: Você já falou para pessoa envolvida o que está me falando? Se você se importa tanto, a primeira pessoa que deve saber é a pessoa diretamente envolvida. A terceira peneira: O que você vai me contar vai ajudar essa pessoa? Vai ser boa, vai ser útil, vai beneficiar, vai ajudar alguma coisa? Se a pessoa não pudesse responder positivamente ao crivo dessas três perguntas, Sócrates então dizia: Não precisa nem contar; não quero saber.
A Palavra de Deus nos exorta a tomar muito cuidado com o uso da língua. Como cristãos devemos submeter nossa vida ao senhorio de Cristo, inclusive a nossa língua. As Escrituras nos orientam a passar nossas palavras no que iremos chamar de As três Peneiras de Paulo.
A PENEIRA DA VERDADE.
Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros. Ef 4.25
A PENEIRA DO AMOR.
Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. Ef 4.15
A PENEIRA DA GRAÇA.
Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe; e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem. Ef 4.29
A santificação no falar é uma bênção, pois evita que pequemos contra o Senhor e contra o nosso próximo. Peçamos a Deus toda sabedoria necessária para que possamos abençoar vidas e glorifica-lo por meio do que falamos. Nós todos deveríamos orar como o salmista: “Põe guarda, Senhor, à minha boca. Vigia a porta dos meus lábios”. Sl 141.3 “As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, SENHOR, rocha minha e redentor meu!” Sl 19.14.
Plano de Aula da lição  da  Revista Palavra e Vida 4° trimestre de 2012

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Mais um conselho sábio: Construam e protejam a unidade da igreja



Filipenses 2. 1 a 4
1 Portanto, se há em Cristo alguma exortação, alguma consolação de amor, alguma comunhão do Espírito, se há qualquer sentimento profundo ou compaixão,
2 completai a minha alegria, para que tenhais o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, o mesmo ânimo, pensando a mesma coisa.
3 Não façais nada por rivalidade nem por orgulho, mas com humildade, e assim cada um considere os outros superiores a si mesmo.
4 Cada um não se preocupe somente com o que é seu, mas também com o que é dos outros.

         Paulo pega pesado no primeiro versículo, ao usar quatro palavras que são necessárias para uma igreja ter um crescimento sadio na construção e na proteção de sua unidade: exortação, consolação, comunhão e compaixão.
         Em outras palavras, Ele esta afirmando que a igreja que vive em unidade é aquela em que os cristãos instruem,confortam, cooperam e socorrem uns aos outros, sem preconceitos, predileções e restrições.
         Todos nós desejamos uma igreja assim. Mas apesar desse desejo nosso, a igreja do século XXI vive com sua unidade terrivelmente abalada por que não praticamos esse conselho paulino e vivemos a destruir a nossa própria unidade com mentiras, maledicência, fofocas, preconceitos, injustiças, desrespeito, autossuficiência, jactância e etc.
         Paulo nos conclama a termos unidade no pensar, unidade no sentimento – amor e unidade no agir, deixando de ser uma igreja estacionada na reflexão para dá o testemunho público do porque somos diferentes.
         É tempo de deixarmos de apenas ocuparmos um espaço no templo para realmente sermos  a igreja que ama, que preocupa, que ajuda, que levanta, que dá uma segunda chance. Uma igreja que volta ao primeiro amor. Uma igreja com cheiro de Cristo. 

Baseado na lição 6 da revista Palavra e Vida: Conselhos para a vida cristã






segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Lembre-se: Vida cristã é uma guerra


Efésios 6. a 20
10 Finalmente, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.
11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais permanecer firmes contra as ciladas do Diabo;
12 pois não é contra pessoas de carne e sangue que temos de lutar, mas sim contra principados e poderios, contra os príncipes deste mundo de trevas, contra os exércitos espirituais da maldade nas regiões celestiais.
13 Por isso, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, permanecer firmes.
14 Portanto, permanecei firmes, trazendo em volta da cintura a verdade e vestindo a couraça da justiça,
15 calçando os pés com a disposição para o evangelho da paz,
16 e usando principalmente o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos em chamas do Maligno.
17 Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus.
18 com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e, para isso mesmo, vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos,
19 e também por mim, para que a palavra me seja dada quando eu abrir a boca, para que possa, com ousadia, tornar conhecido o mistério do evangelho,
20 pelo qual sou embaixador na prisão, para que nele eu tenha coragem para falar como devo.

          Um dos conselhos que o apostolo Paulo deixou registrado para os seus leitores e o da necessidade de usar a armadura de Deus, pois vivemos em uma guerra espiritual permanente.
      E a vitória desejada nessa guerra é  destacada nos versículos  11, 13 e 14: Para que possais permanecer firmes. É quando o cristão resiste as investidas do maligno e permanece inabalável na sua caminhada rumo a Jesus
          E a batalha é diária, não há tréguas. A cada momento somos solicitado a usar da nossa armadura de cristão para fazermos a diferença onde estivermos ou para onde formos enviados.
       Ao usar a armadura que o Senhor prepara para cada um de nós faz com que nos condicionemos espiritualmente  em todas as áreas de nossa vida e venha a refletir em forma de valores ( verdade, paz, justiça)  de convicções (fé, certeza da salvação, poder da palavra de Deus)   e resulta em nossos hábitos cotidianos(uma vida de oração, dependência de Deus e ousadia espiritual). 

Baseado na lição 4 da revista Palavra e Vida: Conselhos para a vida cristã

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

plano de aula da lição 8 da revista PALAVRA E VIDA



Lição 8 - 2° conselho de Tiago: Não façam acepção de pessoas
Texto Bíblico: Tiago 2:1 a 13
Objetivo:
Avaliar a postura individual que tem sido vista como a postura da igreja de Cristo diante das pessoas que estão a nossa volta.
Material necessário:
Þ     Bíblia                           Revista Palavra & Vida
Técnicas Utilizadas:
Þ    Exposição Oral    Técnica Projetiva   - Discussão

Roteiro de Atividades
     PREPARAÇÃO:
  • Inicie a aula dando boas vindas aos alunos e visitantes.
  • Ore com a classe
  • Faça uma breve apresentação do objetivo da lição de hoje.
  •  Leia o texto bíblico básico da lição de hoje.
DESENVOLVIMENTO
1- Introdução

Þ Infelizmente  o fazer acepção de pessoas tem ocupado lugares nas nossas igrejas
Þ A discriminação de pessoas tomou uma proporção tão grande em o nosso meio que precisamos olhar mais detidamente para a palavra e bani-la de uma vez por todas do seio da igreja
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     2- Técnica Projetiva “Grupo Fechado”
ÞDesenvolva a Técnica Projetiva “Grupo Fechado” (Anexo 1) aproveitando a discussão da classe sobre a atividade executada para fazer a transição para os seguintes tópicos  abordados na lição:
    1. O que é acepção de pessoas?
Acepção de pessoas: a tradução do grego quer dizer: recepção de face; ver pela aparência. Pessoa que age com parcialidade; que tem um favoritismo por alguém, achando-se mais valor nesse alguém favorito, geralmente com interesse pessoal.

    1. Considerando o irmão.
Tiago andou e conviveu com Jesus e os demais apóstolos, que não discriminavam seus semelhantes. Para Tiago, tanto para a Lei, quanto para o evangelho, todos eram iguais.
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       3 - Lições do texto bíblico
Þ Tiago 2.5 – “não escolheu Deus os que são pobres quanto ao mundo para fazê-los ricos na fé e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam?”.
pobres quanto ao mundo - literalmente, os sem dinheiro, sem posição social, sem bens materiais a oferecer, os mais desfavorecidos socialmente em tudo.
ricos na fé e herdeiros – o mesmo que dono, possuidor de uma herança.
Tiago chama a atenção de que os verdadeiros ricos eram os pobres materialmente falando, ou seja, os herdeiros de Deus, co-herdeiros com Cristo.

 Þ Tiago 2.8 – “se estais demonstrando amor ao próximo fazeis bem”.
Quem é o próximo? Biblicamente falando, e segundo o que aprendemos de Jesus, próximo é todo o ser humano. Se olharmos para João 3.16 – “Porque Deus amou o mundo” – podemos afirmar que o próximo são todos os homens, toda a humanidade.
fazeis bem - a afirmativa de Tiago demonstra que se isto estivesse acontecendo aqueles cristãos amavam a Deus. Amar o próximo é a outra forma de amar a Deus.

Þ Tiago 2.12 – “falai de tal maneira e de tal maneira procedei”.
Alguns judeus-cristãos traziam consigo o hábito de se gabar de serem cumpridores da Lei. Para Tiago o evangelho incorporava (no sentido de aglutinar) a Lei em vez de eliminá-la. Como cristãos deveriam falar e viver o evangelho.

Þ Tiago 2.13 – “porque o juízo será sem misericórdia para aquele que não usou de misericórdia”.
Tiago chama a atenção para a necessidade de se exercer a misericórdia com o próximo, o que estava sendo deixado de lado por aqueles cristãos.
misericórdia significa compaixão. É ser sensível ao próximo, principalmente com a sua dor e sofrimento. É ter piedade, exercer o amor.


Þ  Comente com a classe “O contexto de Tiago” e peça aos alunos para comparar com “O nosso contexto”. Motive a participação de toda a classe.
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       4- Contexto de Tiago..
ÞAqueles cristãos estavam dando preferência aos ricos em detrimento dos pobres. A discriminação era visível, pois ofereciam os melhores lugares aos ricos.
ÞPor causa da roupa simples e surrada o pobre era definido como alguém que nada podia oferecer à comunidade.
ÞSe um pobre se sentasse no banco, ninguém se sentava com ele.
 ÞSe não havia lugar, era obrigado a sentar-se sob os pés dos ricos (Tg 2.2,3). Isso demonstrava duas coisas. Primeiro, que aquele irmão era inferior aos demais. Segundo, seu lugar naquela comunidade deveria ser o mesmo da sua posição social: embaixo, inferior, sob.
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          5- Contexto atual
ÞInfelizmente o problema se repete em nossos dias.
ÞNas nossas igrejas há discriminação de pessoas com base em todo tipo de preconceitos: racial, social, intelectual e até espiritual.
ÞDiscriminação espiritual – P arece ter-se tornado uma epidemia, com crentes achando-se mais consagrados e/ou espirituais que os outros. Comportam-se como aquele fariseu que orava no Templo (Lc 18.13).
ÞUm fato que nos chama a atenção hoje é: quando um crente está doente busca, a todo custo, ser curado. Se há uma ferida no seu corpo, faz de tudo para que ela feche e cicatrize. Rejeita o pensamento da possibilidade de ter de amputar um membro do seu corpo.
ÞQuando um irmão peca, considera o pecado do outro como “imperdoável”. Logo, um mal incurável. Este mesmo irmão é taxativo na sua sentença: “Pastor, temos de disciplinar este irmão; ele não pode continuar fazendo parte do rol de membros da nossa igreja”. O desejo carnal de justiça se faz presente e ele pede logo a “amputação” do membro quase indefeso.
ÞE se fosse com você? Reflita sobre isso.

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        6- Fechamento
ÞComente que não é preciso grande esforço ou a realização de pesquisa sofisticada para percebermos que o fazer acepção de pessoas tem ocupado lugares nas nossas igrejas. Do mesmo modo, as preferências por outras tem transformado pessoas em ídolos, o que tem causado prejuízo à vida cristã de muitos.
ÞPasse o espelho para que os alunos vejam sua imagem refletida e comente que a igreja de Cristo é formada por cada um. A proposta para os dias de hoje é a de espelharmos a nossa fé em Cristo pela comunhão e não no fazer acepção de pessoas.
ÞReflita com a classe: Como Jesus se comportaria participando de um de nossos cultos ou reuniões sociais? A resposta a esta pergunta deve nortear nossas atitudes para com nosso próximo.
ÞA proposta para os dias de hoje é a de espelharmos a nossa fé em Cristo pela comunhão e não no fazer acepção de pessoas. Há ainda irmãos querendo e o pode fazer parte da sua vida.
ÞTiago ensina o que pode acabar com a acepção de pessoas na igreja: o amor ao próximo. “Se estais demonstrando amor ao próximo fazeis bem” (Tg 2.8).
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ANEXO
TÉCNICA PROJETIVA “GRUPO FECHADO”
·         OBJETIVO: Avaliar o tipo de grupo que estamos formando.
·         QUANTIDADE DE PARTICIPANTES: 13 pessoas.
·         DURAÇÃO: 3 minutos para a atividade e 10 minutos para a discussão.
·         DESENVOLVIMENTO:
Convide 13 pessoas para participar da dinâmica.
Explique que 12 pessoas formarão um grupo que ficará de braços dados e uma pessoa tentará entrar no meio do grupo.
Peça a classe para observar a postura de cada participante.
Dê 3 minutos para que a pessoa que está fora do grupo faça tentativas para entrar no circulo que deve estar fechado.
Após o tempo determinado pergunte aos participantes como se sentiram participando da atividade.
Pergunte a classe sobre as observações quanto a postura de cada participante.
Compartilhe a aplicação da atividade com a classe.
·         APLICAÇÃO:
1.  O grupo que temos é o grupo que ajudamos a formar.
Ter a consciência do grupo que temos ajuda a decidir o grupo que queremos ter: Será um grupo acolhedor ou o que faz acepção de pessoas?

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Não desistam




II Coríntios 4.16 a 18

16 Por isso não nos desanimamos. Ainda que o nosso exterior esteja se desgastando, o nosso interior está sendo renovado todos os dias. 17 Pois nossa tribulação leve e passageira produz para nós uma glória incomparável, de valor eterno, 18 pois não fixamos o olhar nas coisas visíveis, mas naquelas que não se veem; pois as visíveis são temporárias, ao passo que as que não se veem são eternas.
O apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo de Deus, já alertava aos cristãos há 20 séculos atrás que passaríamos por momentos de provações e dificuldades, e que nesses momentos poderiam aparecer em nossa mente dúvidas e vontade de desistir.
Então nesse texto ele nos incentiva a não perdermos o animo.  E quando percebemos que a palavra animo  tem correlação com alma, concluímos que Paulo convoca os cristão a não permitir que o nosso foca seja desviado das coisas mais importantes da vida cristã, que é cumprir com o nossos propósitos e realizarmos os nossos sonhos como cidadãos do Reino.
Para isso, ele nos ensina com três contrastes que existe em nossa vida e que nos sempre temos de valorizar mais a um do que ao outro:
  • ·         O primeiro contraste é  nosso exterior x nosso interior – o corpo vai se desgastando e o espírito se renovando. Qual tem sido a nossa ênfase maior? o que temos valorizado mais?
  • ·         O segundo contraste é momentâneo x eterno – será que estamos desistindo de coisas eternas por causa de caprichos passageiros?
  • ·     O terceiro contraste é o visível x invisível – nos dando um direcionamento para praticarmos a nossa fé em Cristo Jesus, superando todo tipo de desanimo.

Para Paulo, viver pela fé implicava em enxergar antecipadamente as vitórias a as bênçãos. Significava viver a vida temporal e terreal, antevivendo a vida verdadeira, que é atemporal e celestial.

Baseado na lição 3 da revista Palavra e Vida: Conselhos para a vida cristã

domingo, 11 de novembro de 2012

Façam do amor a prioridade



I Coríntios 13
1 Mesmo que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, mas não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o prato que retine.
2 E mesmo que eu tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios, e tivesse todo o conhecimento, e mesmo que tivesse fé suficiente para mover montanhas, mas não tivesse amor, eu nada seria.
3 E mesmo que eu distribuísse todos os meus bens para o sustento dos pobres, e entregasse meu corpo para ser queimado, mas não tivesse amor, nada disso me traria benefício algum.
4 O amor é paciente; o amor é benigno. Não é invejoso; não se vangloria, não se orgulha, 5 não  se porta com indecência, não busca os próprios interesses, não se enfurece, não guarda ressentimento do mal;6 não se alegra com a  injustiça, mas congratula-se com a verdade; 7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8 O amor jamais é vencido. Mas, havendo profecias, serão extintas; havendo línguas, silenciarão; havendo conhecimento, desaparecerá.
9 Porque parcialmente conhecemos e parcialmente profetizamos; 10 mas, quando vier o que é completo, então o que é parcial será extinto.
11 Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança; mas, assim que cheguei à idade adulta, acabei com as coisas de criança.
12 Porque agora vemos como por um espelho, de modo obscuro, mas depois veremos face a face. Agora conheço em parte, mas depois conhecerei plenamente, assim como também sou plenamente conhecido.
13 Portanto, agora permanecem estes três: a fé, a esperança e o amor. Mas o maior deles é o amor.

Neste texto bíblico, o apóstolo Paulo ensina a igreja cristã  sobre a soberania do amor na vida de todos aqueles que professam a Jesus como Salvador e Senhor. E o faz de um jeito bem didático e sem deixar qualquer espaço para dúvidas ou questionamentos.
Mas analisando friamente, como a igreja de Cristo em pleno século XXI, somos obrigados a entender que falar de amor é muito mais do que amar.
Neste hino ao amor, Paulo destaca algo que as igrejas precisam desesperadamente ouvir e atender: O amor é insubstituível. Pode-se ter um bonito templo, cadeiras confortáveis, telão de 60 polegadas, som de qualidade, pastor carismático e coral afinado, mas se a igreja não exercer o amor, ela está desqualificada da sua função.
Infelizmente muitas vezes se pensa que as experiências espirituais, o conhecimento da palavra, a capacidade de liderar e até mesmo a fé é o principal pilar da igreja, mas tudo é supérfluo se não for dinamizado pelo amor.
O amor cristão não é e nem pode ser contemplativo, abstrato, teórico e passivo. Muito pelo contrario. A igreja  tem de exercer o amor ativo, produtivo. O amor de Cristo, que alcança a nossa vida e nos faz amar mais e mais as pessoas.
O conselho de Paulo a igreja cristã de todos os séculos, em especial a da atualidade é que devemos priorizar o amor, fazendo dele o elemento normatizador, modelador e motivador de nossa vida.  Paulo nos fala que devemos amar como Cristo ama.

Baseado na lição 2 da revista Palavra e Vida: Conselhos para a vida cristã

sábado, 10 de novembro de 2012

Experimentem da vontade de Deus



Experimentem a vontade de Deus.
Romanos 12
1 Portanto, irmãos, exorto-vos pelas compaixões de Deus que apresenteis o vosso corpo como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.  2 E não vos amoldeis ao esquema deste mundo, mas sede transformados pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

Com certeza esse é um dos grandes conselhos de Paulo para a comunidade cristã de todos os lugares e de todos os tempos: experimentem a vontade de Deus.
E isto se aplica em especial a nós,  cristãos do século XXI, porque se tornamos especialistas em ler e reler esse lindo texto e negligentes em aplicá-lo em nosso viver diário.
Na verdade, a vida religiosa tem nos empurrado cada dez mais para se viver uma vida de uma bonita aparência cristã, e muitas vezes colocamos máscaras para nos apresentar como exemplo de crentes.
Mas o texto nos diz que não devemos nos amoldar ao esquema deste mundo, mas sim, sermos  transformados pela renovação de uma vida cristã autentica e  inovadora.
Creio que vivemos num sociedade evangélica contemplativa e baseada muitas vezes em teorias, quando na verdade deveríamos mergulhar mais profundo em busca da perfeita vontade de Deus.
É preciso rever as nossas ações, em que eles são baseadas e a quem elas são dedicadas. É preciso analisar os nossos pensamentos e as nossas intenções a cada momento, para, durante essas reflexões, corrigirmos o rumo que estamos dando ao nosso viver.
Quanto se fala em experimentar a vontade de Deus, não é ficar a margem, experimentado pequenas porções, mas sim, mergulhar de corpo e alma  e ter a experiência única de estar no centro da vontade do pai.
É tempo de nos esvaziarmos de nosso “eu” e vivermos uma vida boa, agradável e perfeita em Cristo. 


Baseado na lição 1 da revista Palavra e Vida: Conselhos para a vida cristã