Lição 8 - 2° conselho de Tiago: Não façam acepção de pessoas
Texto Bíblico: Tiago 2:1 a 13
Objetivo:
Avaliar a postura individual que tem sido
vista como a postura da igreja de Cristo diante das pessoas que estão a nossa
volta.
Material necessário:
Þ
Bíblia Revista Palavra
& Vida
Técnicas Utilizadas:
Þ
Exposição
Oral Técnica Projetiva - Discussão
Roteiro de Atividades
PREPARAÇÃO:
- Inicie a aula dando boas vindas aos alunos e visitantes.
- Ore com a classe
- Faça uma breve apresentação do objetivo da lição de hoje.
- Leia o texto bíblico básico da lição de hoje.
DESENVOLVIMENTO
1- Introdução
Þ Infelizmente o
fazer acepção de pessoas tem ocupado lugares nas nossas igrejas
Þ A discriminação de pessoas tomou uma
proporção tão grande em o nosso meio que precisamos olhar mais detidamente para
a palavra e bani-la de uma vez por todas do seio da igreja
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2- Técnica Projetiva “Grupo Fechado”
ÞDesenvolva
a Técnica Projetiva “Grupo Fechado” (Anexo 1) aproveitando a discussão da
classe sobre a atividade executada para fazer a transição para os seguintes
tópicos abordados na lição:
- O que é
acepção de pessoas?
Acepção
de pessoas: a
tradução do grego quer dizer: recepção
de face; ver pela aparência. Pessoa que age com parcialidade; que
tem um favoritismo por alguém, achando-se mais valor nesse alguém favorito,
geralmente com interesse pessoal.
- Considerando
o irmão.
Tiago
andou e conviveu com Jesus e os demais apóstolos, que não discriminavam seus
semelhantes. Para Tiago, tanto para a Lei, quanto para o evangelho, todos eram
iguais.
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3 - Lições do texto bíblico
Þ Tiago 2.5
– “não escolheu Deus os que são pobres quanto ao mundo para fazê-los ricos na
fé e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam?”.
pobres quanto ao mundo - literalmente, os sem dinheiro, sem
posição social, sem bens materiais a oferecer, os mais desfavorecidos
socialmente em tudo.
ricos na fé e herdeiros – o mesmo que dono, possuidor de uma
herança.
Tiago
chama a atenção de que os verdadeiros ricos eram os pobres materialmente
falando, ou seja, os herdeiros de Deus, co-herdeiros com Cristo.
Þ Tiago 2.8 – “se estais demonstrando amor
ao próximo fazeis bem”.
Quem é o próximo? Biblicamente falando, e segundo o que
aprendemos de Jesus, próximo é todo o ser humano. Se olharmos para João 3.16 –
“Porque Deus amou o mundo” – podemos afirmar que o próximo são todos os homens,
toda a humanidade.
fazeis bem - a afirmativa de Tiago demonstra que se
isto estivesse acontecendo aqueles cristãos amavam a Deus. Amar o próximo é a
outra forma de amar a Deus.
Þ Tiago
2.12 – “falai de tal maneira e de tal maneira procedei”.
Alguns
judeus-cristãos traziam consigo o hábito de se gabar de serem cumpridores da
Lei. Para Tiago o evangelho incorporava (no sentido de aglutinar) a Lei em vez
de eliminá-la. Como cristãos deveriam falar e viver o evangelho.
Þ Tiago
2.13 – “porque o juízo será sem misericórdia para aquele que não usou de
misericórdia”.
Tiago
chama a atenção para a necessidade de se exercer a misericórdia com o próximo,
o que estava sendo deixado de lado por aqueles cristãos.
misericórdia significa compaixão. É ser sensível ao
próximo, principalmente com a sua dor e sofrimento. É ter piedade, exercer o
amor.
Þ Comente
com a classe “O contexto de Tiago” e peça aos alunos para comparar com “O nosso
contexto”. Motive a participação de toda a classe.
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4- Contexto de Tiago..
ÞAqueles
cristãos estavam dando preferência aos ricos em detrimento dos pobres. A
discriminação era visível, pois ofereciam os melhores lugares aos ricos.
ÞPor causa
da roupa simples e surrada o pobre era definido como alguém que nada podia
oferecer à comunidade.
ÞSe um
pobre se sentasse no banco, ninguém se sentava com ele.
ÞSe não havia lugar, era obrigado a
sentar-se sob os pés dos ricos (Tg 2.2,3). Isso demonstrava duas coisas.
Primeiro, que aquele irmão era inferior aos demais. Segundo, seu lugar naquela
comunidade deveria ser o mesmo da sua posição social: embaixo, inferior, sob.
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5- Contexto atual
ÞInfelizmente
o problema se repete em nossos dias.
ÞNas nossas
igrejas há discriminação de pessoas com base em todo tipo de preconceitos:
racial, social, intelectual e até espiritual.
ÞDiscriminação
espiritual – P arece ter-se tornado uma epidemia, com crentes achando-se mais
consagrados e/ou espirituais que os outros. Comportam-se como aquele fariseu
que orava no Templo (Lc 18.13).
ÞUm fato
que nos chama a atenção hoje é: quando um crente está doente busca, a todo
custo, ser curado. Se há uma ferida no seu corpo, faz de tudo para que ela
feche e cicatrize. Rejeita o pensamento da possibilidade de ter de amputar um
membro do seu corpo.
ÞQuando um
irmão peca, considera o pecado do outro como “imperdoável”. Logo, um mal
incurável. Este mesmo irmão é taxativo na sua sentença: “Pastor, temos de
disciplinar este irmão; ele não pode continuar fazendo parte do rol de membros
da nossa igreja”. O desejo carnal de justiça se faz presente e ele pede logo a
“amputação” do membro quase indefeso.
ÞE se fosse com você? Reflita sobre isso.
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6- Fechamento
ÞComente
que não é preciso grande esforço ou a
realização de pesquisa sofisticada para percebermos que o fazer acepção de
pessoas tem ocupado lugares nas nossas igrejas. Do mesmo modo, as preferências
por outras tem transformado pessoas em ídolos, o que tem causado prejuízo à
vida cristã de muitos.
ÞPasse o
espelho para que os alunos vejam sua imagem refletida e comente que a igreja de
Cristo é formada por cada um. A proposta
para os dias de hoje é a de espelharmos a nossa fé em Cristo pela comunhão e
não no fazer acepção de pessoas.
ÞReflita
com a classe: Como Jesus se comportaria participando de um de nossos cultos ou
reuniões sociais? A resposta a esta pergunta deve nortear nossas atitudes para
com nosso próximo.
ÞA proposta
para os dias de hoje é a de espelharmos a nossa fé em Cristo pela comunhão e
não no fazer acepção de pessoas. Há ainda irmãos querendo e o pode fazer
parte da sua vida.
ÞTiago ensina o que pode acabar com a acepção de pessoas na
igreja: o amor ao próximo. “Se estais demonstrando amor ao próximo fazeis bem”
(Tg 2.8).
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ANEXO
TÉCNICA
PROJETIVA “GRUPO FECHADO”
· OBJETIVO: Avaliar o tipo de grupo que estamos formando.
· QUANTIDADE DE PARTICIPANTES: 13 pessoas.
· DURAÇÃO: 3 minutos para a atividade e 10 minutos para a discussão.
· DESENVOLVIMENTO:
Convide 13 pessoas
para participar da dinâmica.
Explique que 12
pessoas formarão um grupo que ficará de braços dados e uma pessoa tentará
entrar no meio do grupo.
Peça a classe para
observar a postura de cada participante.
Dê 3 minutos para
que a pessoa que está fora do grupo faça tentativas para entrar no circulo que
deve estar fechado.
Após o tempo
determinado pergunte aos participantes como se sentiram participando da
atividade.
Pergunte a classe
sobre as observações quanto a postura de cada participante.
Compartilhe a
aplicação da atividade com a classe.
· APLICAÇÃO:
1. O grupo que temos é o grupo que ajudamos a formar.Ter a consciência do grupo que temos ajuda a decidir o grupo que queremos ter: Será um grupo acolhedor ou o que faz acepção de pessoas?
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