segunda-feira, 28 de novembro de 2011

MANIFESTO DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA SOBRE A PEDOFILIA



    O número de casos de pedofilia pela rede cresce sem parar no Brasil. O País ocupa a terceira posição no ranking dos que mais consomem esse tipo de material pornográfico, atrás apenas dos Estados Unidos e Alemanha, respectivamente. A pedofilia é um mal que afeta não só a criança, mas toda a família vitima. É um mal escondido que precisa fazer parte de uma campanha que envolva todas as esferas da comunidade. A Convenção Batista Brasileira preocupada com os crescentes índices emitiu um manifesto sobre a pedofilia.

            O documento assinado por toda entidade destaca que considera a ‘pedofilia uma distorção sexual por tratar-se de uma das mais graves degradações da sexualidade’ e um ato que fere os artigos 15 a 18 da Constituição Brasileira. O texto conclama ainda que as autoridades governamentais, que intensifiquem, por todos os meios que tem, sob sua gerência e canais de ação imediata, o combate implacável e leis mais duras de vigilância.

            MANIFESTO DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA SOBRE A PEDOFILIA

A CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA, uma família formada por cerca de 2 milhões de pessoas, que se reúnem em 12.360 templos no território nacional, organizada em 1907, com o objetivo de servir às igrejas batistas brasileiras como sua estrutura de integração e seu espaço de identidade, comunhão e cooperação, definindo o padrão doutrinário e unificando o esforço cooperativo dos batistas em nosso país, torna público seu veemente repúdio à prática da pedofilia, compreendendo-a como aberração inaceitável e crime hediondo, consistindo em qualquer abuso físico ou psíquico de cunho sexual praticado contra a criança e o adolescente.

Consideramos a pedofilia uma distorção sexual por tratar-se de uma das mais graves degradações da sexualidade. Entendemos que tal anomalia, pela qual o indivíduo adulto sente atração sexual por crianças, toca-as intimamente, obriga-as a práticas sexuais, constrange-as a se exibirem ou as expõe a imagens de natureza pornográfica ou consome, ele mesmo, tais imagens; provoca um desvio de conduta que transgride, de modo direto e inequívoco os princípios e valores do Evangelho de Jesus Cristo, bem como a Constituição Brasileira, em seus artigos 15 a 18, onde assegura à criança o direito “à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais”; e coloca em risco iminente a inviolabilidade da sua integridade física, psíquica, emocional e moral.

Levando em consideração o artigo 18 da Constituição, segundo o qual “é dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor”, os batistas brasileiros, à luz dos ensinos da maior de todas as constituições cidadãs, a Bíblia Sagrada, dirigem-se aos representantes abaixo relacionados com as solicitações a seguir:

1.    Às autoridades governamentais, que intensifiquem, por todos os meios que tem, sob sua gerência e canais de ação imediata, o combate implacável a essa prática cruel e doentia;
2.    Às casas legislativas e órgãos da justiça, que se mantenham em permanente e diligente vigilância, aperfeiçoando e aplicando com exemplar eficácia a legislação adequada para punir e erradicar os atos de pedofilia, bem como para proteger, garantir tratamento e assegurar os direitos das suas vítimas em nossa sociedade.
3.  Às organizações educativas e religiosas, que procurem orientar pais e filhos acerca desse mal, em termos de prevenção e cuidados;  conscientizar os cidadãos a respeito dos terríveis prejuízos que tal prática causa ao bem-estar físico e ao equilíbrio emocional de uma criança, apontando os caminhos a serem seguidos para que os riscos sejam identificados e combatidos.
4.     À sociedade como um todo, que se mostre disposta a rejeitar essa repulsiva degradação; determinada a identificar e denunciar, de forma corajosa, aqueles que se tornam agentes de tal prática, afim de que sejam exemplarmente punidos pelos órgãos competentes, e pronta a amparar, socorrer, orientar e cuidar, com amor e responsabilidade, das vítimas da pedofilia e seus familiares.

Ressaltamos o fato de que o Evangelho de Jesus Cristo, razão maior da nossa proclamação e testemunho, tem poder para transformar o coração, a mente e o caráter.

Ressaltamos ainda que cremos que a graça de Deus é  poderosa e eficaz para consolar, curar, restaurar e assegurar vida abundante, mediante a fé em Jesus Cristo, aos que sofrem como vítimas da pedofilia.
Por isso, comprometemo-nos, acima de tudo, a prosseguir, como batistas, cumprindo nossa missão de evangelizar o povo brasileiro, levando a cada pessoa e a cada lar, a mensagem redentora da graça de Deus a fim de construirmos juntos uma sociedade mais justa, pura e humana.

Rio de Janeiro, Novembro 2011

CONVENÇÃO BATISTA  BASILEIRA

A BÍBLIA EM FOCO - cronologia biblica


domingo, 27 de novembro de 2011

Pregando à noite na PIB em Monte Alto




      Foi muito especial levar a mensagem de Deus à PIB em Monte Alto, igreja pastoreada pelo meu amigo Pr. Walcirney. Que Deus abençoe os amados irmãos e obrigado pelo carinho.

Palestra para casais na Igreja Batista do Braga


    Dia 26 de novembro tivemos o prazer de participar do Encontro de casais da Igreja Batista do Braga. Foram momentos muitos bons que passamos com aqueles amados irmãos, onde juntos aprendemos com a mensagem:  Cuidando do relacionamento como se cuida de um Jardim. Que Deus abençõe a amada igreja , aos lideres do Ministério com casais e ao Pr Neemias Lima.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Juntos seremos melhores (20)


Quinto  mandamento recíproco
Sujeitem-se uns aos outros (Efesios 5.21)
“Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo.”

            A nossa vida deve ser uma vida de serviço a Deus e ao outro. Essa é a verdade que Cristo e os seus discípulos nos ensinam através da Palavra de Deus.
            Num século onde cada vez mais o individuo é incentivado para ser superior ao outro e ao mesmo tempo afirmar total independência, pois a ‘vida é minha e em meu nariz, mando eu’, temos que refletir em tudo o que aprendemos com o ensino cristão, para vivê-lo na prática. Para isso é necessário compreendermos que este mandamento não é uma opção, e sim um imperativo para desenvolvermos uma vida feliz em comunidade.
            Na verdade, não se sujeitar ao outro, não se submeter ao próximo e uma marca registrada do homem carnal, que tem a sua natureza afastada de Deus e vive a mercê do domínio das ordens do deus deste século.
            O cristão verdadeiro, aquele que aprende com as palavras e ações que provém de Cristo, certamente se deleita na passagem que está localizada em João 13. 1 a 17, em que Jesus se encarrega de lavar os pés sujos (e bota sujo nisso: sujo de lama, de poeira e de ... pecado) de seus discípulos, dando assim uma aula pratica de humildade, de aproximação e de amor, revelando que Ele, o Senhor e Mestre estava ali a serviço de Deus e a serviço do homem.
            É desejo do Pai que aprendamos a nos sujeitar uns aos outros por amor e no amor de Cristo.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

I Encontro de Corais

  O 1º encontro de Corais realizado na PIB em Arraial do Cabo foi  realizado neste sábado, dia 05 de novembro. Vivemos ali, com certeza, momentos grandiosos louvando a Deus 

 Coral da Primeira Igreja Batista em Arraial do Cabo


Coral da Terceira Igreja Batista em Macaé


 Templo da Igreja


 Coral da Primeira Igreja Batista do Peró - Cabo Frio


Coral da Primeira Igreja Batista em Monte Alto - Arraial do Cabo

Juntos somos melhores (19)


Quarto  mandamento recíproco:
          Tenham igual cuidado uns aos outros
“14 Porque também o corpo não é constituído de um só membro, mas de muitos. (15) Se o pé disser: Não sou mão e, portanto, não faço parte do corpo, nem por isso deixará de ser do corpo. (16) E se a orelha disser: Não sou olho e, portanto, não faço parte do corpo, nem por isso deixará de ser do corpo.(17) Se o corpo todo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se o corpo todo fosse ouvido, onde estaria o olfato? (18) Mas, na realidade, Deus colocou os membros no corpo, cada um conforme quis. (19) E, se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? 20 Portanto, há muitos membros, mas um só corpo. (21) E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça pode dizer aos pés: Não tenho necessidade de vós. (22) Pelo contrário, os membros do corpo que parecem ser mais fracos são essenciais; (23) e os membros do corpo que consideramos menos honrados, nós os vestimos com mais honra. E os que em nós são vergonhosos vestimos com dignidade especial, (24) ao passo que os membros mais apresentáveis não têm necessidade disso. Mas Deus formou o corpo de tal maneira que concedeu muito mais honra ao que tinha falta dela, (25) para que não haja divisão no corpo, mas para que os membros TENHAM IGUAL CUIDADO UNS PELOS OUTROS. (26) Se um membro sofre, todos os outros sofrem com ele; e, se um membro é honrado, todos os outros se alegram com ele. (27) Vós sois o corpo de Cristo e, individualmente, membros desse corpo.” (I aos Coríntios, 12. 14 a 27).
            Este quarto mandamento mútuo esta inserido num contexto em que Paulo ensina a igreja em Coríntios, e por extensão, a toda igreja cristã, quanto ao ser zeloso pelo irmão. Podemos definir esse mandamento como a necessidade que a igreja de se mostrar igual e imparcial tratamento para com todos em busca de um bem estar e de um reconhecimento de que todos nós somos participantes igualitários no Corpo de Cristo.
            Infelizmente, a tendência humana faz com que a comunidade que era para ser “para todos”, acabe privilegiando alguns enquanto outros acabam se achando fora de foco, Dora de lugar e até indesejáveis. Na verdade esta é uma das lutas que a igreja sempre batalhou dentro de seus próprios domínios: como trabalhar e aceitar a unidade em meio a tão grande diversidade.
            Talvez seja bom sempre relembrar que a própria Palavra de Deus nos mostra que os dons diferenciados são na realidade para todos se complementarem como Corpo “único” de Cristo e que até mesmo os “possíveis” títulos com que a igreja diferencie alguns, são títulos de servir ao próximo: Pastor (aquele que cuida, que alimenta, que protege a ovelha) e diácono (escolhido para servir).
            Quando como igreja aprendermos a ter cuidado uns dos outros, teremos uma unidade preservada, sem divisões partidárias, sem rivalidades, sem orgulhos e sem auto-suficiência. Seremos tratados e cuidados mutuamente... seremos cristãos harmoniosos e fraternos.

sábado, 5 de novembro de 2011

Juntos somos melhores (18)



Terceiro mandamento recíproco:
Saúdem-se uns aos outros

 O terceiro mandamento mútuo no qual vamos refletir é o que se encontra na Primeira Carta aos Coríntios, capitulo 16, versículo 20: “Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo”, ou em outras versões “Cumprimentem uns aos outros com beijo santo”. Esse simples mandamento é de tamanha importância que é ensinado em outras cartas do Novo Testamento: Romanos 16.16, II aos Coríntios 13.12 e I Pedro 5.14.
Acho que todos já passaram pela experiência de encontrar um irmão amado vindo em sua direção numa calçada, e você se prepara para um encontro festivo. Mas, para sua surpresa (e decepção) este irmão parece que não te viu, e passa direto, ou atravessa para o outro da calçada, e segue absorto em seus pensamentos. Você tenta chamá-lo pelo nome, mas não consegue. A voz trava. Na mesma hora, infelizmente, bate em nosso coração um sentimento de frustração, de irritação e de questionamento quanto ao amor daquele irmão.
O saudar um ao outro é, na verdade, um reconhecimento externo que compartilhamos o mesmo amor em Cristo e que isso nos torna fraterno. Significa que a pessoa saudada por nós é uma benção plantada por Deus em nossa vida.
Por isso jamais devemos negligenciar este mandamento, pois estaremos colocando em xeque o amor de Cristo que nos une.
Quanto a forma de saudação, os textos bíblicos expressam a cultura vigente nos países orientais na época do século primeiro. Os costumes podem variar de uma comunidade para outra, mas o princípio  aplicado neste mandamento mútuo não Poe variar.
Devemos reconhecer uns aos outros de uma maneira saudável, amorosa e gentil, de tal forma que a pessoa se sinta através de nós, valorizada e amada como fazendo verdadeiramente parte da família de Cristo.
É compreensível e até natural que tenhamos irmãos mais chegados, mais íntimos que outros. Mas devemos ter o cuidado para que a nossa saudação não seja um jeito de excluir alguém. Não podemos ignorar a presença de outros irmãos menos chegados. Ao contrario, o cumprimento santo deve ser um fator agregador, trazendo a todos para a união perfeita em Cristo.
Quando a igreja tem o hábito saudável de prazerosamente saudar uns aos outros, ela está confirmando também os dois mandamentos mútuos já abordados aqui: o amor e o acolhimento. O ambiente fica perfeito para o exercício da plena fraternidade. A união fica  mais evidente e toda a congregação pode expressar essa fraternidade em adoração e em serviço.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Juntos somos melhores (17)



Segundo mandamento recíproco:

Acolhei-vos uns aos outros

“Portanto acolhei-vos uns aos outros, como também  Cristo nos acolheu, para a glória de Deus Pai.” Este mandamento-versículo se encontra em Romanos 15: 7 e nos serve como texto básico para esta nossa reflexão. Algumas versões trocam o acolhei-vos por aceitai-vos uns aos outros. Seja qual for o verbo-ação que você preferir, o conceito ensinado por Cristo é o mesmo: a necessidade de ter um relacionamento sadio com o próximo.
Esse versículo foi ensinado por Paulo num contexto de crescimento da igreja primitiva, onde a cada dia se juntava aos cristãos, novos irmãos vindos das mais diferentes realidades religiosas. Como viveriam dentro de uma perspectiva cristã? Como tratar das diferenças de pensamentos, de visões, de estilo e até de cultura. Paulo ensina que a igreja teria que viver como uma verdadeira família. Pessoas tão diferentes  se acolhiam mutuamente para compartilhar tudo o que tinham.  E esse relacionamento causava impacto na sociedade que os cercava.
Hoje a igreja cristã causa impacto no mundo com coreografias, orquestras, bandas, programas na televisão e nos rádios, com mega eventos, show gospel e até cruzadas evangelísticas. Mas temos impactado o mundo com o acolhimento, com o aceitar um ao outro, com o relacionamento saudável em nosso meio?
Podemos pensar o acolher o outro em três etapas:
1 – acolher demonstrando interesse -  é o conhecer o outro, o se aproximar e se mostrar próximo. Não somos pessoas que se encontram no mesmo lugar por acaso, como acontece num ônibus, por exemplo. Estamos juntos porque temos um mesmo Pai a quem amamos e queremos adorar juntos. Demonstrar interesse é conhecer o próximo.
2 – acolher demonstrando respeito -  temos que praticar mais o respeito mútuo. Infelizmente vivemos em um tempo que queremos impor sempre o nosso ponto de vista. Respeitar o outro e saber viver com o diferente. É unidade na diversidade.
3 – acolher demonstrando aceitação – uma vez, um  pastor definiu  igreja como “coração de mãe – sempre cabe mais um”. Em nosso meio sempre tem que haver espaço para o outro adorar e servir a Deus. Entre nós sempre vai haver semelhanças e diferenças. E é nas diferenças que temos  de trabalhar a aceitação mútua. O corpo de Cristo é como se fosse uma colcha de retalhos que tem que ir se moldando para alcançar a perfeição.
Amados, precisamos deixar com que este mandamento seja uma diretriz em nossa vida, para que sejamos verdadeiramente o corpo de Cristo.

Por uma reforma constante



Por uma reforma constante
Tempos difíceis, em que o povo cada vez mais se afasta de Deus, mesmo estando sempre presente no templo. Em que lideres religiosos se comportam, com toda a sua excentricidade, acima dos ensinamentos e doutrinas do próprio Deus. Tempos de igrejas cheias de gente e vazia de conteúdo.
Mas que tempo é esse?
Poderíamos pensar no século VII antes de Cristo, quando Ezequias, rei de Judá, influenciado pelo profeta Isaías, promoveu uma grande reforma religiosa no seu reino, reabrindo as portas do templo, promovendo a purificação daquele espaço santo, restabelecendo o culto ao verdadeiro Deus, abolindo assim a idolatria e restaurando a vida espiritual de um povo que caminhava apressadamente para o que viria o cativeiro babilônico.

Mas que tempo é esse?
Poderíamos pensar no século XVI, quando Lutero se posicionou contra os desmandos da Igreja Romana, e encabeçou o movimento que ficou conhecido como Reforma Protestante.Esse movimento que historicamente marcou o inicio das igrejas não subordinadas a liderança do Vaticano, trouxe ao homem a percepção que verdadeiramente o véu se rasgou e que cada um dos fiéis de fato é um sacerdote perante Deus.


Mas que tempo é esse?
Poderíamos pensar no século XXI, onde eu e você temos visto um (um? Infelizmente vários) evangelho que caminha a passos largos para se transformar (se já não é) numa verdadeira “Torre de Babel”. Homens têm voltado aos templos cada vez mais cheios, não para adorar, mas para adquirir objetos sagrados que irão de uma maneira ou outra lhe conceder bênçãos e prosperidade.
Em nosso tempo, precisamos de novos Ezequias, de sucessores de João Wicliff, João Hus, Zuinglío, Knox e Martinho Lutero. Precisamos de um evangelho verdadeiramente puro que provoque em cada um de nós um quebrantamento em direção a verdadeira essência da vida: Deus.

Texto postado  no Blog  do  meu amigo pastor Ciro em comemoração a Semana da Reforma  - http://www.pastorciro.com.br/2011/10/semana-da-reforma-003.html