segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Juntos somos melhores (19)


Quarto  mandamento recíproco:
          Tenham igual cuidado uns aos outros
“14 Porque também o corpo não é constituído de um só membro, mas de muitos. (15) Se o pé disser: Não sou mão e, portanto, não faço parte do corpo, nem por isso deixará de ser do corpo. (16) E se a orelha disser: Não sou olho e, portanto, não faço parte do corpo, nem por isso deixará de ser do corpo.(17) Se o corpo todo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se o corpo todo fosse ouvido, onde estaria o olfato? (18) Mas, na realidade, Deus colocou os membros no corpo, cada um conforme quis. (19) E, se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? 20 Portanto, há muitos membros, mas um só corpo. (21) E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça pode dizer aos pés: Não tenho necessidade de vós. (22) Pelo contrário, os membros do corpo que parecem ser mais fracos são essenciais; (23) e os membros do corpo que consideramos menos honrados, nós os vestimos com mais honra. E os que em nós são vergonhosos vestimos com dignidade especial, (24) ao passo que os membros mais apresentáveis não têm necessidade disso. Mas Deus formou o corpo de tal maneira que concedeu muito mais honra ao que tinha falta dela, (25) para que não haja divisão no corpo, mas para que os membros TENHAM IGUAL CUIDADO UNS PELOS OUTROS. (26) Se um membro sofre, todos os outros sofrem com ele; e, se um membro é honrado, todos os outros se alegram com ele. (27) Vós sois o corpo de Cristo e, individualmente, membros desse corpo.” (I aos Coríntios, 12. 14 a 27).
            Este quarto mandamento mútuo esta inserido num contexto em que Paulo ensina a igreja em Coríntios, e por extensão, a toda igreja cristã, quanto ao ser zeloso pelo irmão. Podemos definir esse mandamento como a necessidade que a igreja de se mostrar igual e imparcial tratamento para com todos em busca de um bem estar e de um reconhecimento de que todos nós somos participantes igualitários no Corpo de Cristo.
            Infelizmente, a tendência humana faz com que a comunidade que era para ser “para todos”, acabe privilegiando alguns enquanto outros acabam se achando fora de foco, Dora de lugar e até indesejáveis. Na verdade esta é uma das lutas que a igreja sempre batalhou dentro de seus próprios domínios: como trabalhar e aceitar a unidade em meio a tão grande diversidade.
            Talvez seja bom sempre relembrar que a própria Palavra de Deus nos mostra que os dons diferenciados são na realidade para todos se complementarem como Corpo “único” de Cristo e que até mesmo os “possíveis” títulos com que a igreja diferencie alguns, são títulos de servir ao próximo: Pastor (aquele que cuida, que alimenta, que protege a ovelha) e diácono (escolhido para servir).
            Quando como igreja aprendermos a ter cuidado uns dos outros, teremos uma unidade preservada, sem divisões partidárias, sem rivalidades, sem orgulhos e sem auto-suficiência. Seremos tratados e cuidados mutuamente... seremos cristãos harmoniosos e fraternos.

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