Por
uma reforma constante
Tempos
difíceis, em que o povo cada vez mais se afasta de Deus, mesmo estando sempre
presente no templo. Em que lideres religiosos se comportam, com toda a sua
excentricidade, acima dos ensinamentos e doutrinas do próprio Deus. Tempos de
igrejas cheias de gente e vazia de conteúdo.
Mas
que tempo é esse?
Poderíamos pensar no século VII antes de Cristo, quando
Ezequias, rei de Judá, influenciado pelo profeta Isaías, promoveu uma grande reforma religiosa no seu reino,
reabrindo as portas do templo, promovendo a purificação daquele espaço santo,
restabelecendo o culto ao verdadeiro Deus, abolindo assim a idolatria e
restaurando a vida espiritual de
um povo que caminhava apressadamente para o que viria o cativeiro babilônico.
Mas
que tempo é esse?
Poderíamos pensar no século XVI, quando Lutero se posicionou contra os desmandos
da Igreja Romana, e
encabeçou o movimento que ficou conhecido como Reforma Protestante.Esse
movimento que historicamente marcou o inicio das igrejas não subordinadas a
liderança do Vaticano, trouxe ao homem a percepção que verdadeiramente o véu se
rasgou e que cada um dos fiéis de fato é um sacerdote perante Deus.
Mas que tempo é esse?
Poderíamos
pensar no século XXI, onde eu e você temos visto um (um? Infelizmente vários)
evangelho que caminha a passos largos para se transformar (se já não é) numa
verdadeira “Torre de Babel”. Homens têm voltado aos templos cada vez mais
cheios, não para adorar, mas para adquirir objetos sagrados que irão de uma
maneira ou outra lhe conceder bênçãos e prosperidade.
Em nosso tempo, precisamos de novos Ezequias, de sucessores de João Wicliff, João
Hus, Zuinglío, Knox e Martinho Lutero. Precisamos de um evangelho
verdadeiramente puro que provoque em cada um de nós um quebrantamento em
direção a verdadeira essência da vida: Deus.
Texto postado no Blog do meu amigo pastor Ciro em comemoração a Semana da Reforma - http://www.pastorciro.com.br/2011/10/semana-da-reforma-003.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário