terça-feira, 1 de novembro de 2011

Por uma reforma constante



Por uma reforma constante
Tempos difíceis, em que o povo cada vez mais se afasta de Deus, mesmo estando sempre presente no templo. Em que lideres religiosos se comportam, com toda a sua excentricidade, acima dos ensinamentos e doutrinas do próprio Deus. Tempos de igrejas cheias de gente e vazia de conteúdo.
Mas que tempo é esse?
Poderíamos pensar no século VII antes de Cristo, quando Ezequias, rei de Judá, influenciado pelo profeta Isaías, promoveu uma grande reforma religiosa no seu reino, reabrindo as portas do templo, promovendo a purificação daquele espaço santo, restabelecendo o culto ao verdadeiro Deus, abolindo assim a idolatria e restaurando a vida espiritual de um povo que caminhava apressadamente para o que viria o cativeiro babilônico.

Mas que tempo é esse?
Poderíamos pensar no século XVI, quando Lutero se posicionou contra os desmandos da Igreja Romana, e encabeçou o movimento que ficou conhecido como Reforma Protestante.Esse movimento que historicamente marcou o inicio das igrejas não subordinadas a liderança do Vaticano, trouxe ao homem a percepção que verdadeiramente o véu se rasgou e que cada um dos fiéis de fato é um sacerdote perante Deus.


Mas que tempo é esse?
Poderíamos pensar no século XXI, onde eu e você temos visto um (um? Infelizmente vários) evangelho que caminha a passos largos para se transformar (se já não é) numa verdadeira “Torre de Babel”. Homens têm voltado aos templos cada vez mais cheios, não para adorar, mas para adquirir objetos sagrados que irão de uma maneira ou outra lhe conceder bênçãos e prosperidade.
Em nosso tempo, precisamos de novos Ezequias, de sucessores de João Wicliff, João Hus, Zuinglío, Knox e Martinho Lutero. Precisamos de um evangelho verdadeiramente puro que provoque em cada um de nós um quebrantamento em direção a verdadeira essência da vida: Deus.

Texto postado  no Blog  do  meu amigo pastor Ciro em comemoração a Semana da Reforma  - http://www.pastorciro.com.br/2011/10/semana-da-reforma-003.html 

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