quinta-feira, 21 de abril de 2011

Vidas que marcam (2)

          Como  seria as igrejas hoje em dia, se existisse  mais “Andrés”  entre nós. Porque André, um dos primeiros discípulos de Jesus uma pessoa simples e necessária para aquela comunidade que estava se iniciando.
         Seu jeito simples, e talvez tímido de ser, não o colocava entre os principais seguidores de Jesus. Aliás, em muitas vezes ele é lembrando como  “André, o irmão de Pedro”. Mas a sua trajetória cristã é fruto de uma busca de algo maior para a sua vida. Podemos perceber entre as entrelinhas dos evangelhos que esse simples pescador, teve o desejo de ouvir a voz de um homem de Deus, João Batista, e deixou momentaneamente suas redes e seu barco e foi em busca da palavra que saciaria a sua alma.
         Através de João, ele conheceu Jesus, o cordeiro de Deus, e imediatamente passou a seguir, não mais a João, mas aquele que João apontava como o Ungido. Sua trajetória como discípulo de Jesus começa com ele apresentando Pedro ao mestre. Podemos assim pensar que André era o “pai na fé” de Pedro.  E se através desde grande evangelista, Pedro, milhares de pessoas aceitaram a Jesus, podemos também pensar que André era o “avó na fé” de milhares de pessoa.
         Muitas vezes não percebemos que um pequeno gesto, uma pequena ação, uma pequena intervenção nossa, pode ter resultados maravilhosos e grandiosos lá na frente.
Outra característica de André, sobressai quando na multiplicação dos pães, Jesus pergunta aos discípulos o que fazer, e ele fala que tinha um jovem com alguns pães e peixes. Sinceramente, quando de nós falaríamos isso a Jesus. Acho que ficaríamos petrificados, esperando a ação do Filho de Deus, não querendo passar vergonha com palpites ou idéias sem valor algum.
Mais do que isso. Como André sabia que tinha um jovem, no meio daquela multidão, com pães e peixes. E pelo jeito, só era um jovem mesmo. Acho que André era povão. Gostava de se misturar a membresia daquela igreja embrionária, saber quem são, o que tinham para oferecer e ajudá-los a se aproximar de Jesus.
André, foi uma vida que deixou marca, pois gostava de dividir a glória de estar perto de Jesus com as pessoas que viviam a sua volta.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Vidas que marcam (1)

  No Evangelho de João, capítulo 1, versículo 23, o profeta João Batista se apresenta como “... A voz que clama no deserto".
  Podemos entender que João era uma voz para Cristo, pois ele estava a mostrar que era chegado o Reino de Deus e estava a pregar  aos judeus e aos gentios sobre o arrependimento de uma vida longe de Deus.
  Mas na verdade, João era mais do que a sua própria voz. A sua vida era compatível com suas palavras. A sua maneira digna de viver era também a mensagem. E quando as palavras e a vida de uma pessoa são  iguais, o resultado é a de um homem que faz diferença, que marca outra vidas.
  As pessoas iam ao deserto ouvir o profeta, e mais do que isso, viam alguém que era digno de ser chamado “um homem de Deus”,  não só pela eloquência de suas palavras, mas também pela sua postura, pela sua firmeza e pela sua humildade.
  Amados, é necessário  aprendermos com  João, como devemos realizar a nossa missão. É necessário sermos íntegros e transparentes na nossa forma de viver. O mundo não quer simplesmente ouvir de nós que somos cristãos, mas quer ver que agimos como cristãos.
  A nossa pregação falada só será ouvida quando vier acompanhada da pregação vivida. As pessoas que estão ao nosso redor podem não ler os evangelhos de nossa bíblia, mas estão de olhos bem abertos, lendo o evangelho que estamos vivendo.
 Assim como João Batista, façamos nós também  diferença.