sábado, 5 de novembro de 2011

Juntos somos melhores (18)



Terceiro mandamento recíproco:
Saúdem-se uns aos outros

 O terceiro mandamento mútuo no qual vamos refletir é o que se encontra na Primeira Carta aos Coríntios, capitulo 16, versículo 20: “Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo”, ou em outras versões “Cumprimentem uns aos outros com beijo santo”. Esse simples mandamento é de tamanha importância que é ensinado em outras cartas do Novo Testamento: Romanos 16.16, II aos Coríntios 13.12 e I Pedro 5.14.
Acho que todos já passaram pela experiência de encontrar um irmão amado vindo em sua direção numa calçada, e você se prepara para um encontro festivo. Mas, para sua surpresa (e decepção) este irmão parece que não te viu, e passa direto, ou atravessa para o outro da calçada, e segue absorto em seus pensamentos. Você tenta chamá-lo pelo nome, mas não consegue. A voz trava. Na mesma hora, infelizmente, bate em nosso coração um sentimento de frustração, de irritação e de questionamento quanto ao amor daquele irmão.
O saudar um ao outro é, na verdade, um reconhecimento externo que compartilhamos o mesmo amor em Cristo e que isso nos torna fraterno. Significa que a pessoa saudada por nós é uma benção plantada por Deus em nossa vida.
Por isso jamais devemos negligenciar este mandamento, pois estaremos colocando em xeque o amor de Cristo que nos une.
Quanto a forma de saudação, os textos bíblicos expressam a cultura vigente nos países orientais na época do século primeiro. Os costumes podem variar de uma comunidade para outra, mas o princípio  aplicado neste mandamento mútuo não Poe variar.
Devemos reconhecer uns aos outros de uma maneira saudável, amorosa e gentil, de tal forma que a pessoa se sinta através de nós, valorizada e amada como fazendo verdadeiramente parte da família de Cristo.
É compreensível e até natural que tenhamos irmãos mais chegados, mais íntimos que outros. Mas devemos ter o cuidado para que a nossa saudação não seja um jeito de excluir alguém. Não podemos ignorar a presença de outros irmãos menos chegados. Ao contrario, o cumprimento santo deve ser um fator agregador, trazendo a todos para a união perfeita em Cristo.
Quando a igreja tem o hábito saudável de prazerosamente saudar uns aos outros, ela está confirmando também os dois mandamentos mútuos já abordados aqui: o amor e o acolhimento. O ambiente fica perfeito para o exercício da plena fraternidade. A união fica  mais evidente e toda a congregação pode expressar essa fraternidade em adoração e em serviço.

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