Terceiro
mandamento recíproco:
Saúdem-se
uns aos outros
O terceiro mandamento mútuo no qual vamos
refletir é o que se encontra na Primeira Carta aos Coríntios, capitulo 16,
versículo 20: “Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo”, ou em outras versões
“Cumprimentem uns aos outros com beijo santo”. Esse simples mandamento é de
tamanha importância que é ensinado em outras cartas do Novo Testamento: Romanos
16.16, II aos Coríntios 13.12 e I Pedro 5.14.
Acho
que todos já passaram pela experiência de encontrar um irmão amado vindo em sua
direção numa calçada, e você se prepara para um encontro festivo. Mas, para sua
surpresa (e decepção) este irmão parece que não te viu, e passa direto, ou
atravessa para o outro da calçada, e segue absorto em seus pensamentos. Você tenta
chamá-lo pelo nome, mas não consegue. A voz trava. Na mesma hora, infelizmente,
bate em nosso coração um sentimento de frustração, de irritação e de
questionamento quanto ao amor daquele irmão.
O
saudar um ao outro é, na verdade, um reconhecimento externo que compartilhamos
o mesmo amor em Cristo e que isso nos torna fraterno. Significa que a pessoa
saudada por nós é uma benção plantada por Deus em nossa vida.
Por
isso jamais devemos negligenciar este mandamento, pois estaremos colocando em
xeque o amor de Cristo que nos une.
Quanto
a forma de saudação, os textos bíblicos expressam a cultura vigente nos países orientais
na época do século primeiro. Os costumes podem variar de uma comunidade para
outra, mas o princípio aplicado neste
mandamento mútuo não Poe variar.
Devemos
reconhecer uns aos outros de uma maneira saudável, amorosa e gentil, de tal
forma que a pessoa se sinta através de nós, valorizada e amada como fazendo
verdadeiramente parte da família de Cristo.
É
compreensível e até natural que tenhamos irmãos mais chegados, mais íntimos que
outros. Mas devemos ter o cuidado para que a nossa saudação não seja um jeito
de excluir alguém. Não podemos ignorar a presença de outros irmãos menos
chegados. Ao contrario, o cumprimento santo deve ser um fator agregador,
trazendo a todos para a união perfeita em Cristo.
Quando
a igreja tem o hábito saudável de prazerosamente saudar uns aos outros, ela
está confirmando também os dois mandamentos mútuos já abordados aqui: o amor e
o acolhimento. O ambiente fica perfeito para o exercício da plena fraternidade.
A união fica mais evidente e toda a
congregação pode expressar essa fraternidade em adoração e em serviço.
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