quinta-feira, 21 de julho de 2011

Crônicas da Pibac (4)

A queda do Hélio

Quando estava caindo no chão senti a mão de Deus sobre mim
Sobre mim, sobre mim, eu senti a mão de Deus sobre mim.
Quando eu estava chegando ao chão, eu senti Jesus sobre mim
Sobre mim, sobre mim, eu senti a mão de Jesus sobre mim.

Em 1982, no inicio do pastoreado do Pr. Dilmo,  o nosso templo estava em construção e grande parte das obras era realizada pelos irmãos de nossa igreja que trabalhavam voluntariamente, em forma de mutirão, chegando alguns a serem contratados para exercer algum tipo especifico de serviço.
Entre  tantos irmãos que deram o seu suor e seu sangue na construção, estava o Hélio. Tinha ele a responsabilidade de fazer a massa e entregar aos pedreiros para eles assentarem tijolos, concretar as vigas, embolsar  as paredes e etc.
Num desses dias,  ele ficou incumbido de preparar um chapisco e entregar ao pedreiro lá no quarto andar para aplicar sobre uma das colunas. Chegando lá em cima, Hélio não achou o pedreiro, e para adiantar a obra, pulou a janela, ficando sobre um andaime.
Em certo momento, ao se abaixar para encher a colher, a tábua do andaime quebrou e  ele caiu de uma altura de mais de 10  metros, batendo em cima de uns fios de luz e finalmente no chão, ficando imóvel.
- Caiu alguém ali... acho que está morto!
Na mesma hora pegaram o Hélio, levaram para o posto de saúde e dali foi transferido para Cabo frio, onde após os exames foi constatado que não tinha quebrado nenhum osso, ficando três dias internado de observação.
Então  Hélio fez a canção acima, afirmando que foi a mão de Deus que o livrou da morte. E saiu a cantar pelas ruas do Arraial.

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