quinta-feira, 14 de julho de 2011

Crônicas da Pibac


A pilastra e os bateristas

Início da década de 80, as transformações pelo qual a sociedade passava chega a igreja, provocando momentos de inquietações e suspense. Assim todas as igrejas passaram por adequações a uma nova cultura, que muitas vezes vinham de encontro ao jeito de ser igreja dos anos 60 e 70.
Por essa época o nosso templo estava em fase de acabamento e os cultos eram realizados no salão de baixo. Na época não existia o corredor, ou seja, o auditório ia até as salas, e  tinha umas pilastras no meio.
Nessa época, existia em nossa igreja um conjunto chamado “Libertus”, que era formado por Ademar Almeida, Josias Guimarães, Luis Antonio e Adauto e as vocalista Lucinéia, Nádia, Sandra mesquita e  Luciene entre outros.
Pois bem, essas pilastras eram a saída de nossos bateristas. É que na época, início dos anos 80, era muito difícil ver nas igrejas os conjuntos com guitarra elétrica e bateria. Isto era coisa do mundo.
Quando  os jovens começaram a conseguir este espaço, a luta era tremenda, pois era difícil tocar (adorar) e ver ao mesmo tempo a face de insatisfação de muitas pessoas, em especial, de alguns líderes.
O baterista então achou o lugar ideal para vencer esta batalha. Ele tocava escondido atrás da pilastra.  Ele olhava onde sentaria  algumas pessoas, e colocava o banco de tal forma que  a pilastra o ocultava dos olhos de reprovação.
Assim aos poucos, as inovações de um novo tempo foram quebrando regras que pareciam eternas.

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