quinta-feira, 5 de outubro de 2023

Pequenas crônicas dos 100 anos da Pibac 57


57 - A pilastra e os bateristas

      Início da década de 80, as transformações pelo qual a sociedade passava chega a igreja, provocando momentos de inquietações e suspense. Assim todas as igrejas passaram por adequações a uma nova cultura, que muitas vezes vinham de encontro ao jeito de ser igreja dos anos 60 e 70.

Por essa época o nosso templo estava em fase de acabamento e os cultos eram realizados no salão de baixo. Na época não existia o corredor, ou seja, o auditório ia até as salas, e  tinha umas pilastras no meio.

Nessa época, existia em nossa igreja um conjunto chamado “Libertus”, que era formado por Ademar Almeida, Josias Guimarães, Luis Antonio e Adauto e as vocalistas Lucinéia, Nádia, Sandra Mesquita e  Luciene entre outros.

Pois bem, essas pilastras eram a saída de nossos bateristas. É que na época, início dos anos 80, era muito difícil ver nas igrejas os conjuntos com guitarra elétrica e bateria. Isto era coisa do mundo.

Quando  os jovens começaram a conseguir este espaço, a luta era tremenda, pois era difícil tocar (adorar) e ver ao mesmo tempo a face de insatisfação de muitas pessoas, em especial, de alguns líderes.

O baterista então achou o lugar ideal para vencer esta batalha. Ele tocava escondido atrás da pilastra.  Ele olhava onde sentaria  algumas pessoas, e colocava o banco de tal forma que  a pilastra o ocultava dos olhos de reprovação.

Assim aos poucos, as inovações de um novo tempo foram quebrando regras que pareciam eternas.

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