91 - LÁGRIMAS DERRAMADAS NA COVID
Com o
terror das notícias, a insegurança
marcada pelo tempo, as máscaras no rosto, o que se via em muitos olhos eram a
tristeza, o receio e a marca da preocupação.
O abraço estava proibido, o aperto de mão muito menos e era comum até
mesmo as pessoas não desejarem nenhum tipo de aproximação.
Em meio
a todo o medo, as notícias chegavam e cada vez que no grupo pediam oração
dizendo que alguém havia testado positivo para o COVID19 era uma aflição e em
meio a tudo isso a PIBAC foi marcada pela perda de alguns membros: o diácono
Ademar Almeida dos Santos que foi um dos primeiros, logo em seguida o irmão
Levi Corrêa de Macedo que era cunhado de Ademar, Lucila Mendonça que era
atuante no nosso coral e no berçário da igreja. Ainda choramos juntos com a
Terceira Igreja Batista da Cidade com a morte do Pastor Vanderlei Machado.
A dor
do luto naqueles dias foram marcados pela tristeza, porque não podíamos sequer
sepultar os mortos, era algo tão terrível que apenas sabíamos que como família
tínhamos que pagar as despesas, mas o restante eram por conta de funerária e
administração do cemitério, não haviam sepultamentos com cortejo ou até mesmo
culto com a família, como era o costume, pelo contrário, o culto de
agradecimento a Deus pela vida era feito online e as pessoas assistiam através
de seus dispositivos.
Quanta
dor! Quantos lamentos!
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