Há mistérios que não compreendemos. Existem paradigmas que
transformamos em grandes muros e esses nos limitam de uma maneira tal que
aqueles que ousam transpor passem a ser rotulados ou olhados de forma
diferente. Hélio José do Nascimento era um desses.
Se podemos falar de
alguém no Arraial que louvava a Deus com toda a sua força e a todo momento não
teríamos outro nome. Quantas vezes pedia oportunidade nos cultos para cantar (e
as vezes já não tinha voz, pois já passou o dia cantando)
Se quisermos pensar em alguém que amava orar, também pensamos
em Hélio. Quantas vezes não orou embaixo da janela de tantas pessoas, pedindo
as bênçãos de Deus. Quantas vezes não
foi ao cais de madrugada, orar com e pelos pescadores, a desejar proteção e boa
pesca. E os comércios que ele entrava simplesmente para orar para o Pai
abençoar as vendas e os trabalhadores.
No dia em que ele partiu, o culto de agradecimento teve que
ser realizado ao ar livre, pois cada uma dessas pessoas queria se despedir
desse homem de Deus. mas ao mesmo tempo pareciam perguntar: E agora que vai
quebrar os paradigmas? Quem vai ousar
abençoar vidas em nome de Deus?
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