Um pecado chamado futebol
O futebol chegou para valer em
nossa pequena aldeia de pescadores depois da Copa do Mundo de 1930. De repente
virou um hábito entres os cabistas de se encontrarem num campo improvisado para
disputar uma partida. E esse hábito foi aos poucos abraçando os membros da chamada igreja
protestante.
Se de um lado, esse contato era
positivo, pois quebrava barreiras impostas pelo preconceito religioso, do outro
lado criava-se dificuldades, pois muitas vezes
os jogos terminavam em brigas, palavrões e até em inimizades.
A igreja então, preocupada com
esses “modismos mundanos” acho por bem proibir os seus membros de participar
das famosas peladas, seja no campinho a caminho da praia dos anjos ou na
própria areia das praias.
Mas era difícil convencer os
futebolistas da igreja que não podiam jogar, e muitos iam escondidos para a
beira do campo, a espera de uma oportunidade de mostrar seus talentos, e logo
saberia que na próxima assembleia, seriam disciplinados. Há comentários que
alguns amigos já chamavam para o jogo só
para ver a crise na igreja.
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