terça-feira, 30 de agosto de 2011

A lição em foco (9)


Uma igreja que socorre a humanidade em suas dores

            A lição em foco desta semana fala sobre o amor em ação. Muitas vezes o próprio homem cria leis e/ou costumes que  tendem limitar a sua atuação como agente transformador da própria sociedade em que vive. Infelizmente isso acontece muitas vezes na própria igreja, que por causa de um “ideal religioso”, acaba por negligenciar o amor e o cuidado com o próximo.
            A igreja que ama, socorre a humanidade em suas dores,  porque o amor ao próximo é, na realidade, o grande desafio da própria igreja. Por isso ela não pode ficar apenas na palavra, e sim demonstrar esse amor com ações concretas, que faça diferença no contexto comunidade/sociedade.
            É necessário olharmos para dentro de nós mesmo, e ver o quanto estamos, conforme  a parábola do bom samaritano, sendo omissos como o sacerdote e o levita e aprendermos a liberar compaixão, misericórdia e amor como o samaritano, ao colocar em ação o seu ímpeto de abençoar vidas, de amar ao próximo.
            Uma igreja que ama dá forma aos sentimentos,  transformando em ações, socorrendo os que foram feitos à imagem e semelhança de Deus.       

sábado, 27 de agosto de 2011

Orvalho sobre o Arraial (12)



NO NOME DE JESUS

João 14:13 e 14 – “E eu farei tudo o que pedirdes em meu nome, para que o Pai seja glorificado no Filho.  Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei.”

Amada igreja, esta é uma das expressões mais usadas em nosso meio, pois sempre que estamos a orar ao Pai, usamos essa frase no final. Mas o que ela realmente significa? O que Jesus quis nos ensinar com isto?
Alguns erroneamente finalizam a oração com estas palavras simplesmente por querer acreditar que automaticamente Deus estará atendendo ao que foi pedido. Assim sendo, orar no nome de Jesus seria como dizer palavras mágicas do tipo “abracadabra”, “shazam” ou coisa parecida. Isto é totalmente anti-bíblico.
Creio que orar em nome de Jesus é colocar a autoridade do filho de Deus em nossas orações, isso também significa que nessas orações, os nossos pedidos são uma expressão fiel de nossa caminhada junto a Ele. Em outras palavras, estamos expressando em oração a vontade de Jesus em nós. Portanto, orar em nome de Jesus não é uma fórmula mágica e sim uma afirmação de que vivemos uma vida em Cristo e que o nosso estilo de vida, assim como as nossas petições, tem o caráter de honrar e glorificar a Deus. Se o que fizermos em oração não for de acordo com a Sua vontade ou para a glória de Deus não tem sentindo algum em expressar essa frase.
Para que as nossas orações possam sempre chegar ao trono de Deus, não podemos nos prender a simples palavras, mas que elas sejam repletas de propósitos autenticados pela presença do Espírito Santo em nós. Que saibamos que a essência da nossa oração é a nossa comunhão com Jesus e a nossa disposição em fazer a Sua vontade.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

MIT - Minuto que Impacta e Transforma


Um minuto para oração

Pr. Fernando Brandão lança MIT - Minuto que Impacta e Transforma

Em 60 segundos de oração muita coisa pode mudar. Foi pensando nisso que o diretor executivo de Missões Nacionais, pr. Fernando Brandão, criou a campanha MIT - Minuto que Impacta e Transforma. A ideia, lançada há poucos dias pelas redes sociais, está ganhando a aderência de milhares de pessoas interessadas em clamar a Deus pela transformação do Brasil.

É fácil participar do MIT. Todas as segundas-feiras, ao meio-dia, pare e ore pelos desafios da Pátria. Será apenas um minuto de clamor.

Você ainda poderá compartilhar suas experiências através das redes sociais, entrando em contato com o pr. Fernando nos seguintes perfis:

Facebook - http://www.facebook.com/#!/profile.php?id=100002658882339
Twitter - @Fernando_JMN

Além do MIT, Missões Nacionais possui a rede de intercessores Sempre Orando. Cadastre-se na rede Sempre Orando e conheça os motivos de oração de Missões Nacionais.

Faça parte desse grande exército de intercessores. O Brasil espera ser impactado por você! 

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A lição em foco (8)


Uma igreja  expressão do Reino e não empresa da fé    

Quais os caminhos que a igreja do século XXI tem trilhado? Esta é uma indagação que tem que fluir de cada um dos cristãos que amam a igreja conforme projetada pelo Senhor Jesus e iniciada pelos apóstolos da igreja primitiva.
A igreja não deve ser sentida pelos irmãos que a compõem, nem ser vista pela sociedade que a rodeia como um clube religioso, um reformatório, uma agremiação de fanáticos, um grupo de pessoas que pressionam a sociedade para o bem, um sedativo contra a opressão, uma empresa que comercializa a fé.
Temos que entender que a igreja tem seu objetivo e sua finalidade primordial e eles não são humanos, e sim divinos; não são temporais e sem para a eternidade.
A igreja do senhor Jesus não é, nem pode de maneira alguma, ser entendida como empresa da fé.  Por isso que as igrejas não tem (ou não deveria ter) gerentes. Pois na igreja a relação não deve ser de imposição, mas sim de cordialidade, de parceria, de respeito e cooperação mútua.
Na igreja temos de entendermos como servos dos servos de Cristo. E o nosso valor reside em servir e em cumprir a missão que Deus nos confiou como igreja. A melhor maneira de nos apresentarmos perante Deus como aprovados é servindo as necessidades do povo que Ele ama.
 A igreja que conhece a sua missão é a igreja que evangeliza, que educa, que louva ao Senhor, que presta assistência, desenvolvendo todas as suas ações de uma forma prática e concreta, mostrando ao próximo o amor que flui de um coração cheio o amor de Cristo.
É necessário que a igreja do século XXI se perceba que ela é formada por servos. Não por adeptos e muito menos por celebridade, mas por servos de Jesus com uma missão.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Juntos somos melhores (12)



Esses  versículos finais do capítulo 2 de Atos nos leva a refletir sobre como podemos ser e viver melhor em comunhão. Ele nos relata que a igreja tem que ter algumas características e que essas não podem ser mutáveis. É necessário entendermos que apesar das dificuldades que o dia a dia nos traz,  temos alguém que é muito maior e é a razão de nossa comunhão.
Refletindo sobre estes versículos entendemos que o aprendizado é contínuo e crescente, porque as riquezas de cristo para igreja são inescrutáveis e intermináveis. Temos que a cada dia aprender algo novo e mergulharmos mais e mais na sabedoria e na graça do pai.
O estar junto do irmão no celebrar a Cristo não é nem pode ser algo corriqueiro, mas sim uma qualidade do cristianismo, porque a igreja, só e igreja verdadeira quando convivemos com o próximo em amor e em harmonia. Portanto, temos que estar junto para orarmos uns pelos outros, para saborearmos juntos as vitórias e as bênçãos alcançadas, para sermos apoio um do outro na luta contínua, para sermos sempre presente na vida do irmão.
A igreja que expressa a sua adoração em comunhão cresce em reverencia ao Senhor e transforma a vida em grupo em momentos grandiosos da presença  e da graça de Deus. Juntos somos melhores, porque podemos, em Cristo, compartilhar do amor que recebemos.

grupo EMME na PIBAC






sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Orvalho sobre o Arraial (11)

A vitória em Cristo

         I Coríntios 15.57 “Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.”
         Quando meditamos na Palavra de Deus acerca da vinda do Nosso Senhor Jesus, entendemos os passos de sua vitória. Porque ela foi anunciada por Deus em Genesis 3.15, foi iniciada na vida de Jesus aqui na Terra, foi alcançada na cruz, foi  confirmada na ressurreição e é proclamada através da igreja em ação.
         Quando anunciamos a vitória de Jesus, estamos ao mesmo tempo afirmando a nossa vitória em Cristo.
Quantas vezes, em nossas lutas diárias, os pensamentos desagradáveis tentam nos confundir, tirar de nós o brilho da beleza que é estar em Cristo. Às vezes nos fazemos de fortes, de auto-suficiente, balançamos a cabeça como se quiséssemos apagar os pensamentos, mas sentimos que nada disso é o suficiente.
A vitória nossa, não é baseada em nossa força, em nosso querer, nem em nossa disposição de ser melhor ou não. Ela é baseada, unicamente, no nosso relacionamento com Cristo. A vitória é dEle. Deleitamos-nos nela através de sua vitória.
Amados, é necessário sempre lembramos que temos de entender que a nós cabe dobrar o joelho diante dEle e glorificá-lo. E é esse o nosso maior privilégio: reconhecer a vitória de Cristo e aceita-la em nossa própria vida.
Oração
Pai amado. Obrigado por ter  enviado Jesus  para nos salvar. Te damos glória por sua vitória contra o inimigo de nossas almas. Vitória essa manifesta também em minha vida. Te adoramos. Em nome de Jesus.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Vidas que marcam (19)


O evangelista Marcos nos conta, no capítulo 2, a história de quatro amigos que levaram um paralitico até Jesus.  Nada mais é descritos sobre eles, não sabemos de onde eram, nem suas profissões, nem suas posições na sociedade e menos ainda sobre o grau de instrução.
Mas o que está escrito nessas poucas linhas do segundo evangelho os credenciam a serem “vidas que marcam”, pois percebemos que eles estavam na hora certa, no local certo e fazendo a coisa certa e se tornando, por isso agentes do milagre de cristo.
O texto nos ensina que eles  tiveram que suplantar as circunstâncias  negativas,  ultrapassando os limites impostos pela sociedade com muita ousadia e intrepidez somente para levar o paralítico até aos pés de Jesus.
Vidas que marcam não medem sacrifícios para abençoar os necessitados, principalmente quando este procura a solução de sua vida aos pés de Jesus.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Noite de Batismos na Primeira Igreja Batista em Arraial do Cabo

          na noite deste domingo, dia 14 de agosto, foi realizado na primeira  igreja batista  a celebração de batismo, com a imersão nas águas de 16 novos irmãos. Eis algumas fotos deste lindo momento.





Que Deus possa continuar sempre abençoando aos amados irmãos

A lição em foco (7)

Uma igreja com influência na comunidade  

            A igreja tem como uma de suas tarefas essenciais a de influenciar o meio social em que ela esta inserida. E o que possibilita essa influencia é a proclamação da "boas novas", o testemunho dos cristãos e o exercício da compaixão no socorro aos necessitados. Ela tem sempre que espelhar no exemplo de Jesus, que olhava o homem como um todo, atendendo as suas variadas necessidades.
            É interessante notar, que assim como a multidão procurava Jesus para sanar as suas dores, ela faz o mesmo com a igreja, buscando o conforto para suas vidas, seja no âmbito material, espiritual ou intelectual.
            A igreja que influencia a comunidade tem respostas para as inquietações do homem, porque ela traz na sua mensagem uma palavra viva que liberta, traz salvação, dá esperança, renova o conforto e provoca um novo animo no homem sofrido.
A igreja que influencia a comunidade faz diferença com o seu exemplo, sendo centrada na palavra de Deus, buscando realizar os ideais de Cristo em um mundo marcado pela desordem, pela corrupção e principalmente pela indiferença.
A igreja que influencia a comunidade percebe o que os resultados fluem naturalmente. Ela cresce continuamente não só em número, mas principalmente em experiências com o Senhor, fazendo com que a comunidade perceba nela algo sobrenatural, que vem do amor de Deus.
A igreja que influencia a comunidade é a igreja que se permite amar como Jesus amou.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A lição em foco (6)



Uma igreja que combate o império das trevas

 Uma igreja que combate o Império das trevas usa a armadura de Deus.
Þ     Não dá para enfrentar esses inimigos sem comando e munição à altura. A orientação bíblica é que sejamos revestidos de toda a armadura de Deus, meio de resistir às ciladas, astúcias ou enganos do diabo
Þ     A idéia central aqui é que precisamos de um equipamento divino, completo, pois nosso inimigo é violento, de sorte, que devemos usar tudo que Deus nos disponibiliza para nossa luta defensiva e ofensiva.
Þ     A armadura transmite a idéia de completude, poder de Deus que precisa ser uma realidade plena na vida dos seus filhos, para que eles triunfem, vencendo este conflito visível e invisível de planos enganosos e de investidas astuciosas.
Þ     Vamos imaginar cada parte desta armadura:
Cinturão da verdade – caráter firme, ilibado e aliado ao entendimento iluminado pelo Espírito.
Couraça da justiça – vida   santa para dar suporte ao enfrentar as críticas e perseguições;
Escudo da fé – recurso para repreender os ataques do maligno;
Pés calçados -  para desenvolver a trajetória em obediência ao Senhor, levando a preciosa semente;
Capacete da salvação – para guardar os pensamentos e guiar nos combates, desenvolvendo a vitória que Cristo já concedeu, impedindo que prevaleçam desejos egoístas e pecaminosos;
Espada do Espírito – para avançar na batalha com a Palavra de Deus na mão, no coração e na mente.
Oração – sendo a dependência fator primordial para que o manejo da armadura. Essas armas precisam ser utilizadas em oração.

O plano de aula desta lição se encontra no endereço: http://www.pibac.org.br/0,,CDL38-138,00.html

Juntos somos melhores (11)



Atos 2.47 louvando a Deus e contando com o favor de todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava a cada dia os que iam sendo salvos.

         Juntos somos melhores quando louvamos a  Deus por tudo o que Ele, não só na nossa vida individual, mas também na vida comunitária. Os cristãos primitivos viam e sentiam o agir de Deus na vida do irmão e com isso se regozijava, dando louvores ao Pai.
            E este padrão de comportamento impressionava a toda a sociedade. Aqui podemos notar que até mesmo os que não eram da comunidade cristã olhavam  para eles com um grande respeito, agindo sobre eles com graça, com favor.
            Esse agir com graça  muitas vezes se reproduziam em novas conversões. Quando a igreja, junta, resolve ser diferença  na sociedade em que vive, há, com certeza, um agir de Deus na sociedade e nessa ação, pessoas são tocadas, são transformadas e passam a ter o desejo de caminhar junto.
Quantas vezes, recebemos em nossas igrejas , pessoas trazidas diretamente pelo agir de Deus. Muitas vezes sem conhecer nada da bíblia, nem o que igreja, mas com uma sede de pertencer a este povo que junto adora a Deus.
Juntos somos melhores quando percebemos isso e acolhemos os frutos em nosso meio e nos deliciamos como uma igreja a cada dia renovada com a presença de Deus e dos novos irmãos.

Encontrão Jovem

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Orvalho sobre o Arraial (10)


Qual o sentido da vida?

Jeremias 9:23 e 24 - Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte na sua força, nem o rico nas suas riquezas.  Mas quem se gloriar, glorie-se nisto: em me entender e me conhecer, pois eu sou o SENHOR, que pratico a fidelidade, o direito e a justiça na terra, porque me agrado dessas coisas, diz o SENHOR.”

         Que texto esclarecedor para o nosso estilo de vida! Como a humanidade tem interpretado o sentido de nosso viver?  É bom frisar que essa palavra não é pra reflexão somente das pessoas que não conhecem a Deus, mas também para nós, cristãos.
         Quantas vezes pensamos que o importante na nossa vida é a nossa cultura, a nossa educação. Às vezes, queremos dialogar com nossos filhos sobre o futuro que uma boa educação pode dar e não nos preocupamos com o relacionamento dele com Deus.    Outras vezes, pensamos que o sentido da vida está no poder, na força. Procuramos então estar a frente disso, sermos reconhecidos como líderes, termos pessoas sob nossos cuidados. Muitos colocam o sentido da vida na riqueza e se matam para enriquecer cada vez mais e viver cada vez menos.
         Mas a nossa vida só tem sentido quando conhecemos e entendemos Deus. Quando abrimos o nosso coração e nos colocamos no centro da Sua vontade. Quando deixamos Ele ser o Senhor de nossas vidas, não automaticamente, mas sim entregando a Ele todas as chaves de nossa vida. O sentido da vida é nos entregarmos ao Senhor com todo o nosso fôlego.

Oração
“Senhor, que eu possa entregar toda a minha vida a Ti. Que nada possa interferir no meu relacionamento contigo. Por mais que eu me esforce para ser sábio, forte ou ter riquezas, que eu possa te colocar acima de tudo. Amém.”

vidas que marcam (18)


O lindo texto da multiplicação dos pães nos traz ensinamentos maravilhosos e um grande para a nossa alma. Momento em que Jesus alimenta fisicamente a milhares de seguidores famintos com o que tinha ao seu dispor: apenas cinco pães e dois peixes.
Penso naquele jovem que tinha passado durante boa parte do dia na caminhada de fé, querendo saber mais do Cristo,  ficar perto da multidão e ter contatos com aquela figura impar que catalisava todas as atenções da multidão.
Talvez ele tenha ido preparado, para passar tempo ao lado de Jesus, e para isso tinha se preocupado em levar algo para comer, para que quando a fome viesse, se alimentasse e continuasse a jornada. Só que o tempo foi passando, e ele via todos ali com muita fome, e ele, por certo já estava também bem faminto, mas ao mesmo tempo, extasiado com o que via, ouvia, aprendia e alimentava a sua alma.
Qual não foi a sua surpresa, quando um dos discípulos perguntou o que ele tinha para alimentar a multidão: cinco pães e dois peixes por certo eram mais do que suficiente para ele, mas não para mais de cinco mil homens famintos.
Este rapaz anônimo naquela multidão é ‘vidas que marcam’ porque através de seu cuidado consigo mesmo, foi participante desse grande milagre de Cristo, demonstrando  que todos nós, com o que temos, podemos ser abençoadores.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Juntos somos melhores (10)



         Atos 2.46 E perseverando de comum acordo todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e simplicidade de coração,

Este versículo nos traz mais algumas lições sobre como a  igreja primitiva se relacionavam e nos faz refletir no estilo de vida que nós, da igreja do século XXI, temos tido.
Perseverando em comum acordo traz a idéia de uma igreja que tinha unidade cristã. É à base da unidade cristã não pode ser outra, senão o próprio Cristo. Infelizmente nós criamos tantas coisas para unificar a igreja de Cristo, que Ele vai ficando sem espaço. Sem lugar no altar, no templo e em nossas vidas cheia de compromisso.
Outra lição desse versículo é o prazer que tinham em estar todos os dias, juntos, no templo.  A igreja primitiva sabia que estar juntos no templo era a coisa certa a fazer para se completarem como igreja. Por que juntos somos melhores adoradores, pois a perfeita comunhão entre o homem e Deus é anunciada ao vermos uma comunhão entre a igreja unida
Por último, a igreja tem que se apresentar como uma igreja alegre e singela. Não falo aqui de templo bem ou mal equipados, grandes ou pequenos, mas sim em cristãos se deixando ser alegres na presença do pai e cultuarem a Deus com um coração simples.  O texto não fala que eles compartilhavam de uma mesa farta, mas sim de saborear a mesa do senhor, onde tem o pão e vinho, ou seja, a presença de Jesus.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Orvalho sobre o Arraial (9)



As marcas de Cristo em minha vida

Gálatas 6:17 – “Quanto ao restante, que ninguém me importune, pois trago no corpo as marcas do sofrimento de Jesus.”

         Neste lindo versículo, o apóstolo Paulo nos diz do seu orgulho de carregar as marcas de Cristo em seu próprio corpo. Marcas por certo não só de perseguição que sofreu por amor a Cristo, mas também marcas que estavam impregnadas em sua própria alma.
         Essas marcas que Paulo fala são aquelas que identificam o verdadeiro cristão, são marcas espirituais, que fazem com que os servos fiéis se tornem cada vez mais parecidos com o varão perfeito, que é o próprio Jesus; é termos a nossa vida transformada de tal modo que sejamos cada vez mais à imagem e semelhança do Pai que nos criou.
         Fica aqui então entendido que temos que deixar Jesus fazer estas marcas em nossa vida. Se quisermos ser adoradores mais consagrados, crentes mais fiéis, temos que permitir que Jesus nos molde conforme a sua própria vontade. É tempo de expressar para o Pai: “sonda-me... corrige-me... preciso disso”.
Temos que trazer as marcas de Cristo durante a nossa caminhada como passageiros por terras estranhas, sabendo que a nossa morada é muito melhor, que temos de ajudar a transformar a nossa comunidade, sociedade, família e até igrejas com as marcas de Cristo.
Deixe as marcas de Cristo em sua vida falarem por você.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Vidas que marcam (17)

         Vidas que marcam traz a história de um certo centurião da cidade de Cafarnaum, que é narrada em Mateus 8.5 a 13 e em Lucas 7.1 a 10. O centurião era, no exército do império romano, o soldado responsável por comandar uma centúria (unidade básica de guerra, formada por um quadrado de 10 fileiras de 10 homens cada, perfazendo um total de 100 soldados) e as suas ordens eram prontamente obedecidas pelos soldados.
         Este homem tinha em sua casa um servo estimado que estava muito enfermo e ele então procura a Jesus para que o pudesse curar. Admira nessa história, primeiro, a sua disposição de procurar alguém que ele só conhecia de falar, depois a sua humildade em afirmar que a sua casa não era digna de receber alguém tão nobre, e por último, a sua fé na autoridade do filho de Deus.
         Nesses dois textos bíblicos, algo que marca muito é a expressão de que Jesus ficou admirado, ou em outras versões, maravilhado com a fé desse homem. Este homem acostumado com as guerras é ‘vidas que marcam’ porque deixou Cristo marcar a sua vida e com a sua fé sensibilizou o mestre.
         “Vidas que marcam” é quando tocamos em Jesus com a nossa fé.

PARA RELAXAR

Essa é em homenagem ao aniversário
do meu filho lucas que adora um
vídeogame.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

a lição em foco (5)

Uma igreja que corrige suas expressões de imaturidade

            Sabemos que igreja é falha, limitada e imperfeita por que na verdade nós somos assim. Não podemos exigir perfeição, porque na realidade isso seria impossível, mas com certeza temos que procurar corrigir essas imaturidades para sermos melhores adoradores.
            Uma igreja é sadia quando ela detecta em seu corpo essas características e se compromete a evoluir, mesmo sabendo que esse caminho é difícil e cheio de obstáculos.
            Este caminho inclui a igreja trabalhar a unidade de fé, entendendo que essa unidade não é uniformidade.  Não podemos viver na utopia  de que todos os cristãos vão viver de uma forma, como se fossemos robotizados pela fé. A unidade nos faz conviver com o diferente aproximando o pensamento um do outro e transformando-os em ações.
            Através dessa unidade, a igreja pode trabalhar as preferências individuais, fazendo com que elas não sufoquem a razão coletiva e nem os princípios eternos. A igreja que corrige a imaturidade, faz essa busca através da sabedoria divina,  buscando o discernimento espiritual para a prática de um cristianismo sadio.
            Amados, para a igreja corrigir as suas imaturidades é necessário que cada um faça a sua parte e cresça rumo a ser igual a Cristo

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Juntos somos melhores (9)


Atos 2. 45 Vendiam suas propriedades e bens, e os repartiam com todos, segundo a necessidade de cada um.

Os cristãos da primeira comunidade cristã eram tão devotados uns aos outros que os mais ricos vendiam suas propriedades para suprir as necessidades daqueles menos favorecidos, ou seja, o amor cristão manifestou-se num programa social de assistência aos pobres. Esta atitude de partilhar os bens uns com os outros, também conhecida como comunitarismo é para ser entendida como uma maneira de ver que a espiritualidade é  inseparável da responsabilidade social.
Os essênios  (certa comunidade judaica existente naquela época) tinha esse comunitarismo como regra obrigatória para pertencer ao grupo, ao contrário dos cristãos que agiam assim  voluntária e individualmente.
Creio que aqui está  expresso um grande ensinamento para a igreja de todos os séculos: é melhor SER do que TER.
Todo dia surge a necessidade de nós, igreja cristã do século XXI aprendermos que somos apenas mordomos dos bens que adquirimos, e que podemos e devemos sim, abençoar vidas necessitadas com as nossas ‘riquezas passageiras’.
Junto somos melhores quando olharmos em nossa volta e, ao perceber a necessidade do outro, praticarmos a total comunhão com aquele irmão.