Era um homem errante que estava sentado a beira de um caminho cheio de incertezas e temores. Ele era cego. E por causa de sua enfermidade era duramente discriminado. Ser cego no século I era literalmente viver em trevas, pois era rejeitado pela sociedade e a sua enfermidade era visto pelos religiosos como maldição de algum pecado.
Mas se por um lado ele era cego, ele compensava isso com uma percepção muito profunda e uma convicção que faria a diferença. Foi assim que ele percebeu a aproximação de uma multidão de pessoas que estavam como que extasiadas com os sinais deu um filho de um carpinteiro.
Ele viu que esse filho de um carpinteiro, Jesus, era a solução para o seu problema, e com esta convicção definida em seu coração verbalizou em alto e bom som o desejo do seu coração: “Mestre, tendes compaixão de mim”.
Mas o que define ao cego Bartimeu como “vidas que marcam” foi a sua ação em busca do objetivo maior. Ele levantou-se e se despiu de sua capa. Capa esta que significava tudo o que ele tinha. Representava a sua identidade, a sua realidade, a sua vida. Ao jogá-la de lado estava afirmando que a partir da agora, sua fé estava depositada naquele Santo Homem que estava passando. E Ele foi abençoado pela sua ação.
Obs. Este “vidas que marcam” é baseado na mensagem que a Profª. Evonilmar pregou na pibac no dia 14 de junho de 2011.
Muito bom!!!
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