quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Pequenas crônicas de minha terra - 1 A corte imperial e o cemitério do Arraia


 

Pequenas crônicas de minha terra - 1

A corte imperial e o cemitério do Arraial

Em  Abril de 1847, o jovem imperador d Brasil, D. Pedro II, então com 21 anos, acompanhado de sua esposa,  a imperatriz Teresa Cristina visitou Cabo Frio e estendeu  o passeio, chegando ao Arraial, na época  2 pequenos aglomerados de choupanas  distribuído em duas belas praias. Nesse contado da sua majestade com o povo simples cabista, surgiu um pedido: O povoado estava necessitando da construção de um cemitério para enterrar os seus queridos. O imperador voltou para a corte, deixando essa promessa.

O tempo foi passando, e 21 anos depois,  a princesa Isabel, filha do Imperador veio passear em nossa região  com o seu marido, Gastão de Orléans o Conde d’Eu, e estenderam a viagem até o Arraial, com o intuito de finalmente cumprir a promessa do imperador. 

Mas não foi nada fácil. Por causa da grande rixa entre os moradores da praia dos Anjos com os moradores da Praia Grande, o terreno tinha que ser entre os dois locais. Várias opções foram descartadas  até se achar o local ideal.

Mas ainda teve uma outra situação que fez a Princesa “rir com tamanha rixa”. os moradores  pediram um muro no meio para dividir o cemitério em dois, para cada bairro enterrar no seu lado.  A princesa resolveu o caso, fazendo marcos que criavam uma linha imaginaria separando os dois lados. Assim durante muitos anos os que moravam no bairro  na Praia Anjos eram enterrados a direita  e os que moravam na Praia Grande eram enterrados  a  esquerda do cemitério.

Em tempo, o nome do cemitério do Arraial é Princesa Isabel

quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Pequenas crônicas dos 100 anos da Pibac - 100

 

100 - Agora é hora de escrevermos o segundo século

Depois de uma festa tão bonita onde ouvimos por meio dos pregadores tantos desafios em sermos uma igreja centenária, nasce no coração uma pergunta:  Como continuarmos relevantes e influentes em uma sociedade exigente, descomprometida com a Palavra de Deus e com o próprio Deus onde diversas ideologias vem divergir com os padrões morais e espirituais que a Igreja defende? 

Surge a necessidade da Igreja prosseguir levantando a bandeira da pregação do Verdadeiro Evangelho, o amor que nos exige uma entrega ao outro com sabedoria para que o assistencialismo não tome conta da proposta real que é o cuidado com o homem no todo a fim de promovermos a autonomia e libertação. 

Faz-se necessário que a Igreja escreva uma história de respeito para com a sociedade no combate ao toda a discriminação e injustiça, que a política da Igreja seja nunca de omissão, mas sem partidarismo e politicagem.

Que a igreja pregue o Cristo da cruz com olhar cheio de amor com a mente na mensagem da ressurreição que nos promove a esperança de vida eterna. Prossigamos agora rumo a 1011, 102, 103... e outros com a vida na VIDA.

 (
Pr. Carlos Henrique Soares)

Pequenas crônicas dos 100 anos da Pibac - 99

 

1923 – 2023   Centenário da Família Pibac

Como vimos no decorrer da história, a nossa cidade e a nossa igreja passaram por grandes transformações.

 Infelizmente, nós não temos mais a primeira ata. E  também não temos a relação total dos primeiros membros da igreja. Mas queremos pegar como exemplo 3 irmãos que temos certeza que foram parte daqueles fundadores.

Como sabemos, o vilarejo de Arraial do Cabo era praticamente dividido em duas pequenas aldeias: A da Praia Grande e a da Praia dos Anjos e havia entra elas uma competição e certa inimizade.

Pois bem,  podemos destacar que os senhores Venâncio Mello , morador da Praia dos Anjos e Antônio Teixeira, morador da Praia Grande aprenderam a ser irmãos aqui.

Venâncio Mello e Antônio Teixeira eram cabistas. Mas desde o início, o evangelho em nossa cidade alcançou os que eram forasteiros. O terceiro é o Sr. Clodoaldo Goncalves, o Nhozinho, que não era natural de nossa cidade, mas sim,  de São Pedro da Aldeia.

Esses exemplos de homens de valor de nossa igreja nos mostram que mais do que família Mello, Teixeira, Gonçalves, Souza, Oliveira, Macedo, Almenara,  Soares,
Almeida, entre outras, a grande conquista da nossa igreja centenária é ter formado a FAMILIA DA PIBAC.

Parabéns, pois fazemos 100 anos como família  Pibac!

Pequenas crônicas dos 100 anos da Pibac - 98










98-  Enfim, 100 anos – Celebração de 17 de outubro

A vida é feita de desafios. Mas existem desafios que são prazerosos em ser cumprindo. E a igreja se desafiou em estar na Praça da Praia dos Anjos, às 18.30hs vestidos com roupa da moda do início do século passado. Parecia uma máquina do tempo.  E como foi bom ver o sorriso estampado em cada face. Liderados pelo pastor Carlos Henrique, saímos em caminhada até o templo.

Mas o tempo é outro... se anos atrás a igreja era perseguida, agora ela caminhava pela cidade e alguns aplaudiam, outros olhavam com satisfação e muitos paravam para gravar essa imagem em vídeos e fotos. 

No auditório abaixo do templo, um museu com lembranças dos tempos do início da igreja ajudava a trazer a mente um pouco do dia a dia  dos primeiros batistas em nossa cidade

No templo, uma alegria ímpar, com a presença do grupo Atitude, mensagem edificante e desafiadora do pr. Raphael Abdalla e homenagem ao pastor atual, pr. Carlos Henrique. Os pastores Antônio júnior (da PIB em São Pedro d’Aldeia) e Elildes Junio (da PIB em Cabo Frio) falaram em nome das igrejas organizadas pela Pibac. Entre os que fizeram uso da palavra, prefeito Marcelo Magno parabenizou a igreja em nome dos Munícipes.

E por fim, uma palavra sobre a importância de sermos e agirmos como uma só família. A família Pibac. Família que é um PRESENTE de Deus para nossa cidade e ao mesmo tempo prega e vive um Deus sempre PRESENTE.

 

segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Pequenas crônicas dos 100 anos da Pibac - 97

 









97-  Celebrações dos dias 15, 16 e 17 de outubro

Continuando as comemorações do centenário,  o final de semana reservou para a Pibac muitas emoções.  No sábado, tivemos a alegria de ter  o coral Nova Canção, relembrando os momentos dos cultos dos anos 70 e 80. Depois uma cantata com o Coral Pibac Kid’s. Domingo de manhã, o afinadíssimo grupo Vozes  e à noite a orquestra e o coral de nossa igreja. Como mensageiro tivemos nesses dois dias a presença do amado pr. Irland Pereira de Azevedo, trazendo mensagens atuais e desafiadoras para a nossa igreja

Na segunda feira, foi a vez da igreja receber o grupo “Sons da Missão” da Cristolândia e tendo como mensageiro o jovem pr. Raphael Abdalla. Também nessa noite, tivemos o momento de representações denominacionais, com a presença dos presidentes da Convenção Batista fluminense, da Associação Batista Fluminense e da ordem dos Pastores Batistas do Brasil, além do representante da Junta de Missões nacionais.

Nesses dias,  em momentos de muita emoção, a igreja homenageou os familiares do evangelista Alfredo Almeida e  dos pastores Honório de Souza, Clério Boechat, Arsênio Gonçalves, Paulo Mainhard, Oswando Viana, Elias Vidal, Isaac Moreira. E com muita alegria também  estiveram recebendo as homenagens e o carinha da igreja os amados pastores: Dylmo de Castro,  Aunir Pereira, Washington Nascimento, Manoel Dias, Vanderlei Marins, José Guilherme e José das Neves.

E como foi bom ver o templo cheio e a igreja feliz

prjneves.blogspot.com

Pequenas crônicas dos 100 anos da Pibac - 96





PEQUENAS CRÔNICAS DOS 100 ANOS DA PIBAC –  96

96-  Celebrações dos dias 12 e 13 de outubro

Como é bom celebrar 100 anos. Como é agradável ver a igreja mobilizada para adorar a Deus nesta linda ocasião. É tempo de gratidão. Tempo de reconhecer o cuidado do Pai em cada mover dessa caminhada centenária.

Assim, no dia 12, a igreja celebra ao Senhor com a presença da cantora Ana Nóbrega, com suas canções que glorificam a Deus, razão da igreja  ser e de existir. E o pr. Carlos Henrique trouxe uma mensagem  para o coração da igreja,  exortando-a a caminhar firme na jornada.

Por falar em caminhar firme na jornada, nessa noite também agradecemos pela vida do diácono José de Souza Silva, que foi aceito  como membro da igreja  através de carta de transferência em 03 de novembro de  1957, ou seja, ele tem 65 anos 11 meses e 14 dias sem nenhuma interrupção, sendo o membro da igreja mais longevo.

No dia 13, a celebração continua com a presença do ministério de Louvor da Pib em Cabo Frio e mensagem do pr. Ruan Manoel. Os pastores Carlos Matias, da PIB no Caiçara e Marcos Alexandre da Congregação do morro da Coca-Cola dão uma palavra de agradecimento a Pibac,

Outro momento impar foi a presença da irmã Carmem Lúcia e familiares, recebendo o carinho da nossa igreja como homenagem e reconhecimento do pastoreio do querido pastor Josué Cerqueira Garcia.

sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Pequenas crônicas dos 100 anos da Pibac - 95


 95 – Diaconato na Pibac – Um serviço de excelência

Desde a década de 30 do século passado, quando a igreja consagrou o sr. Venâncio Mello como diácono da igreja, sempre o diaconato esteve ativo, auxiliando ao ministério pastoral no cuidar da igreja e da comunidade
.
Grande parte foram consagrados ao oficio aqui na igreja e alguns, que já eram diáconos em outras localidades, foram reconduzidos ao serviço aqui. No início, a igreja só teve diáconos homens, mas com o passar dos anos, foram aceitas e consagradas diaconisas, o que  ajudou a muito a qualificar e diversificar os serviços.

Assim sendo, foi com a alegria que no primeiro dia das celebrações do centenário a igreja promoveu um concílio e consagrou 9(nove) novos diáconos e ao mesmo tempo, num momento de reconhecimento a serviços prestados, jubilou 8 (oito) diáconos.

Assim, como igreja, olhamos para toda uma história escrita com amor e serviços, e ao mesmo tempo, vamos nos preparando para o continuar da história, com a certeza que quando se trabalha para  Honra e a Glória de Deus, os resultados surgem... e são sempre dignos.

Pequenas crônicas dos 100 anos da Pibac - 94


 94 – Desafio – receber a Assembleia da Convenção

Para iniciar as comemorações do centenário da igreja, foi proposto um grande desafio. A nossa igreja, apoiada por nossas coirmãs da cidade se dispôs a receber a 114ª Assembleia anual da Convenção Batista Fluminense.
Foram 4 dias de intensas atividades, onde a frequência  foi grande, desde  o dia 12, com a Assembleia da Ordem dos Pastores Batistas  do Brasil secção Fluminense, onde centenas de pastores batistas encheram a nave do templo debatendo assuntos referentes a classe pastoral 

Dias 13 e 14 tivemos sessões da Assembleia, com ministração da Palavra de Deus, oficinas, debates e votações de assuntos pertinentes a nossa denominação,  culminando com uma Noite Missionária altamente inspiradora.

No dia 15, sábado, com o auditório superlotado, foi a vez da União Feminina Missionária Batista Fluminense (UFMBF) realizar a sua bela e animada reunião. E para fechar a Assembleia, à noite foi celebrada a 5ª e ultima sessão onde também teve início as festividades do Centenário da Pibac, com a presença do grande Coro e Orquestra da Associação Litorânea e tendo como mensageiro o Presidente da Convenção, Pr. Vanderlei Marins.

Em resumo, desafio vencido. A igreja serviu a nossa denominação de modo exemplar. E, convictos de sermos uma igreja PRESENTE, passamos a contar os dias para a chegada do Centenário

Pequenas crônicas dos 100 anos da Pibac - 93


 

93 - As ações que os ministérios encontraram para se fazer presente

No período entre 2020 e 2021 tivemos muitas preocupações em como alcançarmos os irmãos mais idosos e famílias que sabíamos que precisavam de nosso apoio, quer no enfrentamento da enfermidade que assolava, bem como dos problemas emocionais que atingiam a muitos neste período. 

Daí a Igreja iniciou algumas ações tais como:  O pastor da Igreja e o ministro de música acompanhado de mais 2 ou 3 pessoas saiam pelas casas e ao chegar na casa cantava um hino que marcava a presença da Igreja que não esquecia que ali existiam pessoas importantes para nós e em muitos momentos a emoção contagiava quem cantava e quem pelas janelas ou no portão nos recebiam.  Eram momentos de lágrimas.

Alguns outros momentos, fizemos um sorteio entre as famílias e mandávamos entregar bolos, lanches, pães e ingredientes para um cafezinho da tarde, na grande maioria, uma família presenteava outra. Sem dizer que agimos muitas vezes acionando membros para com uma sopa, com frutas e com a presença das famosas marmitex chegássemos presentes a casa dos que estavam adoecidos.

Foi um tempo de muito trabalho e preocupações, mas lá estava a Igreja que ama em todo o tempo.  Hoje olhamos para trás e sabemos que ainda bem que vencemos com a ajuda de Deus.

(Pr. Carlos Henrique Soares)

Pequenas crônicas dos 100 anos da Pibac - 92

 


92 -  Tempo em que a tecnologia ganhou espaço na história Pibac

Com certeza a tecnologia já estava presente em várias igrejas e neste tempo a PIBAC  também já transmitia seus cultos, inclusive já tinha tido um canal da TV  fechada há tempos. Mas em 2020 foi o ápice em que as pessoas tiveram que se adaptar em uma nova realidade ou perderiam o contato. Muitos iniciaram usando o WhatsApp, outros aderiram a ideia do Facebook e outros Youtube. A PIBAC, começou a transmitir seus cultos em formatos diferentes, mas com muita qualidade sob a liderança de Leone Ferreira, (responsável pelo ministério de mídia e comunicação) alcançávamos muitos irmãos.

 Como nosso compromisso também é com a educação cristã, toda a equipe de professores começaram a ser desafiada a iniciar gravando as aulas dos estudos bíblicos e neste tempo ficaram gravados as aulas de Apocalipse, a Pessoa de Cristo no Pentateuco e em Hebreus, Erros e acertos dos casais da Bíblia, bem como outros momentos que envolveram a área da música através de um coral online onde cada músico gravou em sua casa e de forma especial a junção deu um excelente resultado. 

A certeza que tivemos neste tempo é que de fato nada pode parar a Igreja do Senhor, afinal, as pessoas estavam “aprisionadas”, mas o Evangelho avançava.

 (Pr. Carlos Henrique Soares)

Pequenas crônicas dos 100 anos da Pibac - 91

 91 -  LÁGRIMAS DERRAMADAS NA COVID

Com o terror das notícias,  a insegurança marcada pelo tempo, as máscaras no rosto, o que se via em muitos olhos eram a tristeza, o receio e a marca da preocupação.  O abraço estava proibido, o aperto de mão muito menos e era comum até mesmo as pessoas não desejarem nenhum tipo de aproximação. 

Em meio a todo o medo, as notícias chegavam e cada vez que no grupo pediam oração dizendo que alguém havia testado positivo para o COVID19 era uma aflição e em meio a tudo isso a PIBAC foi marcada pela perda de alguns membros: o diácono Ademar Almeida dos Santos que foi um dos primeiros, logo em seguida o irmão Levi Corrêa de Macedo que era cunhado de Ademar, Lucila Mendonça que era atuante no nosso coral e no berçário da igreja. Ainda choramos juntos com a Terceira Igreja Batista da Cidade com a morte do Pastor Vanderlei Machado.  

A dor do luto naqueles dias foram marcados pela tristeza, porque não podíamos sequer sepultar os mortos, era algo tão terrível que apenas sabíamos que como família tínhamos que pagar as despesas, mas o restante eram por conta de funerária e administração do cemitério, não haviam sepultamentos com cortejo ou até mesmo culto com a família, como era o costume, pelo contrário, o culto de agradecimento a Deus pela vida era feito online e as pessoas assistiam através de seus dispositivos. 

Quanta dor! Quantos lamentos!

(Pr. Carlos Henrique Soares)

Pequenas crônicas dos 100 anos da Pibac - 90

90 -  A PIBAC E OS DESAFIOS EM TEMPOS DE PANDEMIA

Tudo corria bem no início de 2020. A igreja com diversos projetos para viver naquele ano, respirando ainda as grandes colheitas do Impacto de carnaval através do JAV (Jesus Água da Vida) onde naquele ano, 130 voluntários atuaram, mas quando a primeira semana de março chegou os comentários eram de que algo acontecia no mundo e chegava no Brasil e já em nossa região.  Já se via alguns de máscaras no shopping, nos grandes mercados.

No primeiro sábado daquele mês, convocamos uma reunião com os pastores batistas da cidade, diáconos e alguns líderes e decidimos que a necessidade seria suspender as atividades por pelo menos quinze dias, o que aconteceu não mais pelo tempo previamente estabelecido, mas por todo o ano. 

Foi um ano de cultos transmitidos pelas redes sociais, locais de cultos fechados e sem atividades públicas. Os cultos presenciais no templo aconteciam apenas como base por conta das câmeras e aparelhagens que nos possibilitavam a qualidade, todavia, apenas com duas ou três pessoas e os operadores de som e mídia.

Foi um tempo de muitos traumas, medos, perdas e terror porque as famílias estavam em suas casas e sem muito contato com as pessoas.  Os serviços de entrega aumentaram, quer pelo mercado, hortifruti, lanchonetes, padaria e farmácia porque as pessoas não saiam para comprar e daí recebiam seus pedidos encomendados e assim mesmo o portador e quem recebia não tinha quase nenhum contato porque o toque era algo impossível.

Hoje, relembrando àqueles dias, percebemos que Deus nos sustentou em tempos que não víamos muitas esperanças se não fosse Ele nosso refúgio.

(Pr. Carlos Henrique Soares)

prjneves.blogspot.com

Pequenas crônicas dos 100 anos da Pibac - 89

89 Uma igreja que se envolve com a comunidade

A igreja sempre esteve envolvida em  beneficiar a nossa comunidade de várias maneiras.  Cremos que um dos modos de cuidar do povo é participar de ações que possa alcançar muitos.  Até por isso,  o nosso auditório tem recebido com frequência reuniões de qualificação do poder público, seja como Secretária de Educação, do meio ambiente, de saúde entre outras. Também o nosso prédio anexo serviu de amparo para várias famílias em momento de desespero por motivo da a cidade não ter uma capela mortuária.

Em nossas dependências, jovens estudaram em cursos,  como por exemplo o Fisk, nos anos 90. Antes disso, a igreja participou com salas e professores para o grande esforço  de alfabetizar os moradores de nossa cidade nos anos 60 e 70 ( Mobral e alfabetização de adultos). Uma outra forma de ação é que muitos  frequentam a academia de jiu-jitsu em um dos nos nossos salões.

Sempre em época de  tragédias e calamidades, a igreja abre as  portas para receber os donativos de moradores de nossa cidade e enviar para localidade que estão com mais urgências. E na época de um grande temporal em nossa cidade, a igreja teve parceria da Secretária de Ação Social, acolhendo famílias em nossos espaços.

Doações de cesta básica e outras ajudas  sempre tem acompanhado a Pibac nesses  anos, porque servimos a um Deus que ama pessoas.

terça-feira, 17 de outubro de 2023

Pequenas crônicas dos 100 anos da Pibac - bonus


Num condomínio e São Pedro d’Aldeia  moram dois  “Flavio”... e eles servem ao mesmo Senhor.

O Flávio Candido se converteu na pibac  durante o ministério do pr. Guilherme. logo se entrosou com a juventude e passou a fazer parte da equipe de louvor. No dia de seu batismo, foi uma linda festa. Mas no auditório tinha um casal perplexo com a semelhança do Flávio com um jovem de São Gonçalo também chamado Flavio.

À noite, durante o louvor, o Flávio da Pibac está louvando aqui e esse casal vê uma semelhança ainda maior, pois o Flávio de são Gonçalo também louva o Senhor, e os gestos e a voz são idênticos.

Para completar os dois são filhos doados para adoção dias após o  nascimento (diferença de 1 ano). Então esse casal começa a pesquisar sobre o nome dos pais dos dois Flavio e chegam a conclusão ... são irmãos.

Num domingo de manhã, a Pibac está apreensiva. muita gente na rampa até que  o Flávio (de São Gonçalo) chegar. e na entrada da igreja  há o encontro. 33 anos depois eles se olham. se abraçam e choram. Agora eles podem falar que se completam para a glória de Deus. E uma linda história de irmãos tem início.

Coisas que só o mover de Deus pode explicar.

Pequenas crônicas dos 100 anos da Pibac - 87

 



87 - Carlos Henrique, Um homem que respira comunidade

Em abril de 2017,  toma posse na igreja o pr. Carlos Henrique Soares. Quando estava pastoreando na PIB em Itaúna já há 23 anos, percebeu vindo de Deus um direcionamento desafiador: Começar um novo ministério, numa cidade bem menor e numa igreja quase centenária.

Desafio aceito, depois de um culto onde o templo da igreja ficou super lotado, o pr. Carlos  Henrique começa a implantar o seu jeito de ver e sentir igreja. Os desafios que foram aceitos, são imensos, mas  aos poucos  começar a surgir um novo direcionamento, um novo estilo de liderança pastoral.

A igreja presente em todos os momentos de nossa comunidade.  Procurando em cada ação, em cada movimento alinhar a adoração ao Senhor com a missão de testemunhar de quem é Jesus e como ele pode transformar.

As portas abertas pelos outros ministérios pastorais foram sendo bem tratadas, a igreja do Caiçara foi organizada, investimentos e melhorias foram feitas e em tudo  se pode ver e afirmar que, na graça de jesus, a presença de Deus na  IGREJA PRESENTE.

Pequenas crônica dos 100 anos da pibac - 86

 

86 - Na igreja também temos mestres.

Desde o tempo da organização como igreja, em nossa escola Bíblica Dominical, professores dedicados e voluntários tem a alegria de compartilhar o ensino da palavra de Deus.

É com alegria que hoje, imaginamos as gerações passadas ministrando a lição ,sendo verdadeiros mestres na arte de aprender e ensina . Aliás, há tempos atrás tínhamos algumas classes com nome de professores que marcaram como Classe  Antônio Teixeira, classe Defina Mello, classe  Felícia Almeida,  classe Clotildes  e etc.

E periodicamente a igreja sempre promoveu cursos de capacitação para os professores. E especial, uma clinica de EBD ficou marcada, pois foi no auditório de uma pousada, onde passamos 8 horas numa  aprendendo  a como ensinar melhor.

Mas a grande virtude do professor de EBD da Pibac é exercer o amor a palavra de Deus, ensinando-as, em amor, a outras pessoas. E firmada nessa virtude, que a 100 anos deus tem levantado verdadeiros MESTRES para lidar com seu povo, interagindo, capacitando, plantando novas sementes e acima de tudo, transformando vidas em amor.

Pequenas crônica dos 100 anos da Pibac - 88

 


88 – Um missionário entre nós

Há mistérios que não compreendemos. Existem paradigmas que transformamos em grandes muros e esses nos limitam de uma maneira tal que aqueles que ousam transpor passem a ser rotulados ou olhados de forma diferente. Hélio José do Nascimento era um desses.

Se podemos  falar de alguém no Arraial que louvava a Deus com toda a sua força e a todo momento não teríamos outro nome. Quantas vezes pedia oportunidade nos cultos para cantar (e as vezes já não tinha voz, pois já passou o dia cantando)

Se quisermos pensar em alguém que amava orar, também pensamos em Hélio. Quantas vezes não orou embaixo da janela de tantas pessoas, pedindo as bênçãos de Deus.  Quantas vezes não foi ao cais de madrugada, orar com e pelos pescadores, a desejar proteção e boa pesca. E os comércios que ele entrava simplesmente para orar para o Pai abençoar as vendas e os trabalhadores.

No dia em que ele partiu, o culto de agradecimento teve que ser realizado ao ar livre, pois cada uma dessas pessoas queria se despedir desse homem de Deus. mas ao mesmo tempo pareciam perguntar: E agora que vai quebrar os paradigmas?  Quem vai ousar abençoar vidas em nome de Deus?


sábado, 14 de outubro de 2023

Pequenas crônicas dos 100 anos da Pibac - 85

85 -Interino prata da casa

O pastor José das Neves, nascido no Arraial, filho de migrantes nordestinos que veio trabalhar na Álcalis,  foi batizado na nossa igreja  pelo Pr Dylmo Pereira em 29 de maio de 1982. Foi da liderança da juventude de nossa igreja e em 2001 foi para o seminário. Sendo ordenado aqui na pibac em 2005 e exerceu o ministério  auxiliar até 2014, tendo como ênfase a parte da educação e em especial a EBD.

Em 2014, ele é indicado e eleito para ser o nosso pastor interino,   conduzindo a igreja a passar por um momento de turbulências.  Certamente foram momentos em que, conduzido pelo Espirito Santo, ajudou a nossa igreja a amadurecer  com a crise e suplantando as dificuldades, voltar a ser uma igreja alegre e amorosa.

Ajudou na condução  da sucessão ministerial,  pautando pela  ética pastoral e pela busca da vontade de Deus, tendo no tempo oportuno, concluído o trabalho dando posse ao pastor Carlos Henrique, nosso pastor atual.

Atualmente, como membro de nossa igreja, atua na área da educação, auxiliando na liderança da EBD e em cursos de aperfeiçoamento cristão.

 

Pequenas crônicas dos 100 anos da Pibac - 84

 

84 – Um departamento de mídia de primeira

Nos anos 80,  a igreja começou a usar o chamado retroprojetor para ajudar com os cânticos  e até com um estudo ou mensagem. Eram horas preparando as transparências, mas tudo era feito para ajudar a igreja a se comunicar melhor, depois com o passar dos anos surgiu o projetor “data-show” que permitiu aos poucos a igreja inovar no visual das informações.

Nessa época o irmão Reinaldo Correia ajudava na parte técnica e o pr. José das Neves e o irmão Celso Carlos, entre outros ajudava no preparo e na projeção. Nesse período, todos os hinos do cantor cristão foram transformados em slides para facilitar.

Em 2010. Leone  Ferreira inicia um trabalho de qualificação em nossas mídias visuais, trazendo novas ideias  e  equipamentos.  Desse jeito a igreja passou a ter redes sociais,  a tirar e editar fotos,  a fazer vídeos, a transmitir cultos ao vivo e até o JAV. Alimentando assim também o canal de TV RTS com produção própria..

Amando fazer esse tipo de serviço, o Leone e sua equipe ajudou a Pibac a fazer  uma divulgação de seus eventos de forma qualificada , servindo bem aos outros departamentos, principalmente nos anos difíceis da Covid..

Nesse tempo de Centenário da Pibac, o legado foi assumido por Danielle Alves, o que proporciona a igreja que a Mídia continuará a ser de excelência..



sexta-feira, 13 de outubro de 2023

Pequenas crônicas dos 100 anos da Pibac - 83

 

83 - A PIBAC e a RTS

A Pibac teve por um período  de sua história um canal de TV a  cabo que tinha o propósito de levar paz e esperança através da palavra de Deus para todas as pessoas.  A Rede de Televisão Shekinah (RTS) tinha como operadora a  TV Mar Azul e alcançava  residências, pousadas e hotéis que possuíam sinal de tv a cabo.

Na época foi feita parcerias com a Associação Vitória em Cristo, do pr. Silas Malafaia;  a Rede Super de Televisão, pertencente a Igreja Batista Lagoinha e  a Associação Word Dreact , que fornecia filmes, desenhos animados, clipes e testemunhos (Clube 700).

Foi montado um estúdio numa das salas da Pibac de onde  se fazia os cultos ao vivo e as gravações para reprises. Assim, todo dia a população da cidade tinha acesso a mensagens, filmes, clipes, desenhos, testemunhos. Boa parte dessa programação era própria, como o programa  “ o sentido da vida”, entrevistas, momentos da juventude e matérias do JAV.

Foi um tempo de trabalho intenso... e gratificante

pequenas crônicas dos 100 anos da Pibac - 82

 

82 -  Arraial muda a vocação 

Na metade do século passado, a chegada da Companhia Nacional de Álcalis impulsionou o Arraial do Cabo, deixando de ser só uma vila de pescadores para ser um distrito industrial, tendo consequências diretas na emancipação de nossa cidade. E esse impulso alcançou de sobremaneira a nossa igreja.

Mas no início desse século,  a Álcalis passou por várias crises e no fim do ano de 2006, o município passou por um dos seus momentos mais difíceis: o fechamento da empresa que antes trouxera tantas alegrias, acarretando desempregos e. muitos trabalhadores tendo que sair para outras regiões. Nesse período a ação social da igreja, apesar de também sofrer dificuldades, foi o suporte de muitas famílias

Arraial tinha que se reinventar. Nesse momento, uma outra atividade natural do Arraial começa a se sobressair; A atividade turística  começa a mudar , de novo, a vocação dos moradores da cidade, principalmente as novas gerações. A cidade nesse período de 100 anos da Pibac passou de pesqueira, para industrial e gora para turística.

E esses períodos de modificação da principal fonte do Arraial foram também modificando o jeito da igreja ser relevante em nosso tempo.


Pequenas crônicas dos 100 anos da Pibac 81

 

81 -  Uma igreja  que capacita seus líderes

Nessas últimas duas décadas, a Pibac tem periodicamente enviado  membros da igreja para o seminário.

Assim, em 2001,  no início do ministério do pastor José Guilherme, a igreja enviou José das Neves e Weverton Gaby, que após concluído o curso foram consagrados e fizeram parte do colégio pastoral, o primeiro na área da Educação religiosa e o segundo na área da adoração e da juventude.

Em 2002, foi enviado para o Seminário Rafael Bittencourt, que depois de consagrado, continuou a frente da congregação no Caiçara e dos adolescentes de nossa igreja. Mais tarde a igreja enviou e  consagrou ao ministério o pr. Marcos Alexandre, da  Congregação do Morro da Coca Cola.

No ministério do pr. Carlos Henrique, foram consagrados os pastores Ruan Manoel, que é o atual pastor da juventude, Jairo pinheiro, pastor da área social, Jorge Alexandre  Ananias, de missões e evangelismo, e  o líder do Centro de Recuperação Porta formosa, pr. José Luiz Floriano Peixoto.

Assim, nesses 100 anos vários  irmãos foram enviados ao seminário  de Teologia, e nas dependências de nossa igreja foram consagrados 12 pastores.


quinta-feira, 12 de outubro de 2023

Pequenas crônicas dos 100 anos da Pibac 80


 

80 – JAV – jesus, a  Água da Vida

Nascido no ano 2000, o projeto  JAV -Jesus, a água da vida, no decorrer de sua história, marcou e modificou os períodos de carnaval em nossa cidade.  Teve seu início em cima do caminhão de dos membros da igreja e a cada ano, um palco e montando para  as celebrações noturnas.

Com a visão de pregar e testemunhar do amor de Cristo, a igreja recebe vários voluntários de igrejas coirmãs, que junto com os jovens locais  saem as ruas, praças e praias  a celebrar  Jesus como a única fonte de alegria, gozo e paz.   E para isso, usa diferentes formas de transmitir esse amor, seja entregando um folheto, fazendo malabarismo, acrobacias,  palhaçaria, atravessando a cidade  cantando louvores acompanhados de uma banda de latas  ou distribuindo um copo de água.

E a noite, músicas da melhor qualidade  com grupos diversos para adorar ao  Único, finalizando com a pregação da palavra no palco a frente do templo. Entre esses grupos musicais,  temos a Banda Opus Day, que sai do Rio Grande do sul para estar entre nós.

O projeto JAV era uma das meninas dos olhos do ministério do pr. José Guilherme, e foi abraçado imensamente pelo ministério do pr. Carlos Henrique. E passou a  fazer parte do Calendário oficial da Prefeitura de nossa cidade.


Pequenas crônicas dos 100 anos da Pibac 79

 


79 -Uma congregação que transforma

Era muita areia...

Mesmo assim,  o pastor José Guilherme, em 2005,  teve a visão que ali seria o local da nova congregação da Pibac. O local era uma pequena construção no meio de um areal. O bairro, caiçara, ainda estava dando os primeiros passos, mas já se mostrava promissor.

As programações . de início seriam feitas no domingo à tarde. A liderança foi confiada ao jovem Rafael Bittencourt, (hoje pastor em Monte Alto),  Kombi saía  sobre a direção do irmão Alfredo Balbino e geralmente levava a namorada de Rafael, Caroline, e o Marcos Paulo. Uma grande preocupação era que , se chovesse, a  possibilidade da Kombi atolar era muito grande.

A igreja fez um lindo templo, que hoje já foi ampliado. o seminarista, e depois pastor Rafael desenvolveu ali um lindo trabalho. Depois o diácono Armando e a irmã Veronica lideraram por alguns anos. A seguir o diácono Ilson, hábil plantador de igreja, consolidou com sabedoria e discernimento.

Com a chegada do pr. Carlos Henrique,  a igreja convida o pr. Carlos Mathias a assumir a congregação,  que hoje é uma linda e promissora igreja batista que integrada na denominação e na comunidade.

Onde era só areia... virou um local de adoração.

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Pequenas crônicas dos 100 anos da Pibac 78

Uma congregação num local estratégico

No ministério do Pr. José Guilherme, duas congregações iniciaram os seus trabalhos e frutificaram. uma no morro da Coca-cola e outra no  Bairro Caiçara em Figueira

A congregação no Morro da Coca cola, iniciou-se em 2001. Era um local. a princípio complicado, mas, Liderados pelo jovem Luiz e depois pelo seminarista Weverton Gaby,  a igreja alugou uma a pequena sala para estudos e reuniões

.Aos poucos as pessoas foram se chegando. Em 2002 a igreja convida o evangelista , hoje pastor, Marcos Alexandre e a esposa Gisele Machado a continuar  obra.  Nesse tempo foi muito importante o apoio dos irmãos Alfredo, Antônio Pessanha  e  Sergio Araújo e Marcos Gomes.

Atualmente, a congregação se reúne no mesmo local, mas num espaço  totalmente  reformado e adequado para  as reuniões. Tendo uma frequência média de 60 pessoas, e um  trabalho que prioriza  o bom relacionamento com a comunidade, através da ação social. Além do casal pr. Marcos e Gisele, a congregação  tem a alegria de ter uma liderança ativa  em várias áreas como MCM, adolescentes, homem, educação infantil e projeto Débora.