quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Pequenas crônicas de minha terra - 1 A corte imperial e o cemitério do Arraia


 

Pequenas crônicas de minha terra - 1

A corte imperial e o cemitério do Arraial

Em  Abril de 1847, o jovem imperador d Brasil, D. Pedro II, então com 21 anos, acompanhado de sua esposa,  a imperatriz Teresa Cristina visitou Cabo Frio e estendeu  o passeio, chegando ao Arraial, na época  2 pequenos aglomerados de choupanas  distribuído em duas belas praias. Nesse contado da sua majestade com o povo simples cabista, surgiu um pedido: O povoado estava necessitando da construção de um cemitério para enterrar os seus queridos. O imperador voltou para a corte, deixando essa promessa.

O tempo foi passando, e 21 anos depois,  a princesa Isabel, filha do Imperador veio passear em nossa região  com o seu marido, Gastão de Orléans o Conde d’Eu, e estenderam a viagem até o Arraial, com o intuito de finalmente cumprir a promessa do imperador. 

Mas não foi nada fácil. Por causa da grande rixa entre os moradores da praia dos Anjos com os moradores da Praia Grande, o terreno tinha que ser entre os dois locais. Várias opções foram descartadas  até se achar o local ideal.

Mas ainda teve uma outra situação que fez a Princesa “rir com tamanha rixa”. os moradores  pediram um muro no meio para dividir o cemitério em dois, para cada bairro enterrar no seu lado.  A princesa resolveu o caso, fazendo marcos que criavam uma linha imaginaria separando os dois lados. Assim durante muitos anos os que moravam no bairro  na Praia Anjos eram enterrados a direita  e os que moravam na Praia Grande eram enterrados  a  esquerda do cemitério.

Em tempo, o nome do cemitério do Arraial é Princesa Isabel

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