Ainda
há algumas considerações a fazer sobre o inicio do capítulo 2 de Neemias, que
se tornam relevantes quando se estuda a palavra de Deus com o intuído de ter a própria
vida transformada.
No versículo 2, Neemias afirma que teve muito medo. É interessante notarmos que, não obstante
ele estar orando por quase 4 meses ao Senhor, por este problema, o medo ainda o
incomodava. Esse ter medo é a prova
substancial que ele não era um super-homem, ou ser de qualidades espirituais
acima dos simples humanos, mas sim, alguém sujeito aos mesmos temores e
tremores.
Mas
nota-se também que o medo não tinha o
poder de paralisá-lo. Era algo que a sua fé e a sua determinação canalizava
para usar em proveito da situação. O medo pode nos ensinar a ser cuidadoso, metódico
e fazer as coisas sem atropelamentos e contribuindo assim para a vitória final.
Outro
ponto que nos chama a atenção, é que em
momento algum ele falta de respeito para com o rei. As expressões “que viva para sempre o rei” e “se
for de seu agrado” não é típico de um bajulador, mas sim de alguém ciente de
que vivia sobre a autoridade de um líder aqui na Terra. Infelizmente, nos dias
de hoje, muitos para cumprirem uma dita missão de Deus, saem por ai pisando em
outras pessoas e, sem perceber, criando dificuldades para a própria missão e
para o Reino de Deus.
Junto
a isso, é necessário refletirmos sobre o conceito
que Neemias tinha junto ao seu superior. E isto era, sem duvida, fruto de
uma vida de dedicação e transparência em seu jeito de ser subordinado. Na
verdade, a sua integridade como copeiro foi um facilitador para que o rei o
visse como alguém que merecesse ser ouvido e atendido.
A
expressão do rei “o que estás me pedido?” antes mesmo de Neemias pedir alguma
coisa é prova definitiva de que as orações
de Neemias ao Senhor já tinha tido resultado no coração do soberano Persa. O
que vem a seguir era simplesmente uma formalidade. Tudo o que Neemias pedisse,
o rei concederia, por era resposta de oração.
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