terça-feira, 25 de outubro de 2011

Junto somos melhores (16)



1º mandamento recíproco:
Amai-vos uns aos outros


Em uma das tragédias brasileiras, estavam bombeiros e voluntários escavando barros e revirando entulhos num local onde houve um grande deslizamento de terra e várias pessoas estariam soterradas. No meio daquele alvoroço, um homem parecia estar impassível, e olhava todo o movimento como se fosse um expectador diante da televisão. De repente um conhecido grita para ele: “seu irmão também está entre os soterrados”. Na mesma hora  ele mergulha no lamaçal e se transforma em mais um a lutar desesperadamente para salvar o “próximo”.
Um dia, um dos seguidores pergunta a Jesus: “Quem devo amar?” e ele responde “ame ao próximo”. Infelizmente vivemos a vinte e um séculos procurando (e escolhendo) o próximo para dar o amor devido.
A quem devo amar?
Aquele a quem devo amar pode estar neste momento lendo esse texto no blog, pode estar sentando num banco no templo onde eu congrego, mas também pode estar caído na calçada tendo uma vida sofrida e desprezível. Pode estar dentro de um ônibus, numa sala de aula, no trabalho, na praia ou até na sarjeta. Pode estar se divertindo com os amigos ou sofrendo com as amarguras e decepções da vida.
O texto bíblico que nos incita a pensar neste mandamento diz assim:  “ meu mandamento é este: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei” (João 15.12) e vem interligado com o João 15.9 “Assim como o Pai me amou, assim também eu vos amei...”.  O  amar o próximo não é um mandamento novo, mas Cristo ensina uma nova medida: amar como Ele, amar como Deus.
Jesus fala de um amor sem preconceito. Rico  e pobre, branco e negro, trabalhador ou a margem da lei, amigo ou inimigo, conterrâneo ou forasteiro, alto ou baixo, nada disso foi empecilho para Ele dar o seu amor.
Infelizmente, muitas vezes, nós não percebemos que somos frutos desse amor de Jesus e, por conseqüência,  feitos para amar. Esse é mais que nosso desafio, é a nossa vocação.
 Romanos 14.7 diz que “nenhum de nós vive para si, e nenhum de nós morre para si”. A nossa vida é relacionamento, somos interligados. Nossa vida é feita da ação e da reação com aqueles que nos cercam/afetam a cada instante.
Vivemos em um mundo de guerra, conflitos, crimes e etc e tentamos explicar isso com palavras como ódio, cobiça, egoísmo, inveja, preconceito, intolerância e etc. quando seria mais simples entender que a falha do homem é não exercer o amor.
É bom entendermos dois ensinamentos básicos contidos nesses ensinos de Jesus:
1º- Que o amor não é automático. É algo que fazemos ou não de acordo com a nossa vontade.
2º - Mas que o amor também não é optativo – todas as pessoas que professam ter o amor de Jesus, tem que exercer esse amor, amando ao próximo.
O amor recíproco é uma necessidade vital de cada um de nós, mas para que ele se realize em nossa vida, é necessário conjugar o verbo amar como um desafio constante.
Cristo nos fala que o mundo só nos identificarão como sendo dEle  através do amor ao próximo.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Fotos do 88º aniversário da PIBAC

Dias 15 e 16


Mensagem:  Pr Eden Picanço da Igreja Batista Central de Nova Friburgo


Grupo Hadar  7



Grupo de Coreografia da Pibac

e o Coral da Pibac

   A Deus toda honra!!!

sábado, 15 de outubro de 2011

Pagina da Pibac no facebook


Celebração do 88º aniversário da PIB em Arraial do Cabo




          A mensagem do dia 14 de outubro foi trazida pelo pr José Maria, da PIB de Barra da Tijuca e diretor executivo da Convenção Batista Fluminense
        
          Sob o titulo: "Quando uma igreja cresce saudável e caminha unida", baseado no texto biblico de I Coríntios 12. 12, 13,27 e 31, fazendo a igreja refletir sobre a sua jornada durante a missão para a qual Deus nos chamou. durante a mensagem foi abordado os subtemas:

  1. A igreja cresce saudável e caminha unida  quando ela convive amorosamente com o diferente e com as diferenças;
  2. A igreja cresce saudável e caminha unida quando ela valoriza corretamente a participação de cada um;
  3. A igreja cresce saudável e caminha unida quando ela aceita humildemente que Deus que a conduz;
  4. A igreja cresce saudável e caminha unida quando ela encontra alegremente o caminho do amor como sua maior busca
          Finaliza afirmando que como igreja, a cada dia, ela deve fazer um pacto em busca de ser uma igreja saudável e que caminha unida fazendo a obra do Senhor e O adorando. 

        

Orquestra da PIB da Barra da Tijuca

Orquestra da PIB da Barra da Tijuca no culto de celebração de 88º aniversário da PIB em Arraial do Cabo











Regência do Pastor André   -  Participação no vocal do grupo  Max.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Lição em foco - Cântico do Servo (3)


 Estudo em Isaías 6- 1 a 13

Vamos pensar um pouco na chamada do profeta Isaías, tendo como ponto de partida um jovem vivendo numa época de mudanças politicas, religiosa e social. Muitas vezes aalizamos esse texto simplesmente como leitor, olhando de fora para dentro, sem localizar e ponderar sobre as dúvidas, os medos e as convicções dos personagens.
Neste lindo texto biblico, é necessario olhar para o homem Isaías, para seus ideais, seus sonhos e sobretudo, para sua realidade de vida, para em cima, projetar a chamada de Deus e a sua profunda mudança.
Em primeiro lugar, Isaías tem uma visão de Deus (versículos de 1 a 4) – nesta visão, Deus está assentado num alto e exaltado trono e sendo adorado pelos serafins, como “santo, santo e santo”. E ele compreende que essa visão  referencia o Senhor como  o Rei dos Exércitos. Com esta visão da majestade de Deus e do reconhecimento deste senhorio, Isaías compreendeu que a as coisas pertinente a sua vida não seriam mais vistas como eram antes.
APLICAÇÃO – Essa verdade se aplica também a minha e a sua vida. Sem o reconhecimento de Deus como o nosso Rei, nosso Senhor, não permitimos que ele faça nada em nossa vida. 
Em segundo lugar,   apartir da visão da santidade de Deus, Isaías tem uma visão correta de si mesmo (versiculo 5). Nesse versículo é curioso ver a reação de Isaías diante da visão que estava tendo. Ele teme pela sua vida, pois está diante de Deus e reconhece que é um pecador. A visão que ele tem de si é que ele é um pecador, tremendamente impuro para estar diante de Deus. Ele diz “vou morrer, porque sou um homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de lábios impuros”. Ele não joga toda a culpa nos outros! Ele não acha normal a sua impureza. Ele a confessa!
APLICAÇÃO - Essa deve ser a nossa atitude. Se quisermos que o Senhor mude as nossas vidas devemos reconhecer o nosso pecado, confessa-lo e esperar a redenção que só pode vir de Deus.
Logo após, Isaías tem uma visão do poder curativo de Deus (versículos 6-7) - Quando Isaías reconhece o seu pecado, ele tem uma visão de um serafim pegando uma brasa viva do altar e tocando a boca, dizendo que aquilo havia purificado o seu pecado.  Que descoberta do profeta a aquela altura! Ele tem agora uma visão do poder curativo de Deus. Acontece uma cura de uma doença espiritual de Isaías.
APLICAÇÃO – Sómente a graça de Deus para atingir de morte o nosso pecado, nos reabilitando assim para viver na sua presença.
Por último, Isaías tem uma visão dos propósitos de Deus para a sua vida. (Isaías 6.8-9). Deus apresenta uma necessidade para Isaías. O senhor queria contar com ele para fazer algo grande: falar por ele ao povo de Israel. O Senhor queria dar um propósito à vida de Isaias.
No meio daquela visão, Isaías se candidata. Ele não espera ser convocado. Ele diz “estou aqui. Quero ir!” “conta comigo, senhor”. Ele consegue enxergar que Deus queria algo a mais dele.
APLICAÇÃO -  Qual é o propósito de Deus para a nossa vida? Será que estamos negligenciando o chamado de Deus para o nosso chamado. A vontade e os planos de Deus para a sua vida são melhores do que os nossos próprios planos! 

Comemoração de aniversário da PIBAC começa nesta sexta feira

Você é o nosso convidado. Venha para adorarmos a Deus juntos.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Refletindo através de bons livros (3)



REFLEXÃO SOBRE O LIVRO "IGREJA E SECULARIZAÇÃO"

       No seu livro Igreja e secularização, pastor Washington Roberto do Nascimento retrata a igreja do final século XX e inicio do XXI,  trazendo uma reflexão sobre algumas características necessárias para a igreja se manter fiel ao padrão de qualidade de uma igreja de Cristo.
      Procura em suas linhas, separar secularização de contextualização, exprimindo a necessidade de se manter como igreja saudável mesmo em meio de um mundo enfermo. Ao mesmo tempo alerta para a igreja não ser alienada, ou seja, ela não deve viver alheia aos clamores de um mundo carente do amor de Deus.
Para isso ele cita algumas características que devem ser os pilares de uma igreja  que penetra no mundo, sem permitir que o mundo penetre em suas fileiras. Primeiro cita a necessidade de sermos profetas, ou seja, sermos interpretes e comunicadores da verdade divina.
Essa verdade divina se concretiza pela segunda característica que a verdadeira igreja deve ter, uma mensagem  bíblica e Cristica.  É a proclamação das verdades bíblicas analisadas sobre a pessoa de Jesus Cristo, que é o  firme fundamento da fé cristã.
Destas duas primeiras características devem brotar no seio da igreja que não seculariza  a comunhão fraternal do homem para com o seu próximo, fazendo com que o ambiente igreja sempre seja o mais salutar possível e que deixe transparecer a presença do amor de Cristo em cada .
Junto a comunhão, fazendo um paralelo perfeito, esta o serviço ao próximo. Como igreja temos que não só amar, mas agir em favor do próximo, fazendo com que a nossa vida crista não seja algo egoísta, mas pelo contrario, acolhendo o outro como alguém que esta ao nosso lado para que possamos o abençoar.
O pastor Washington também argumenta da  necessidade da igreja ser sempre coerente com o que vive e prega, e que isto também se notabiliza com uma disciplina cristã, para que os santos em união possam se moldarem, e cresceram rumo a santificação desejada.
E finaliza, afirmando que a igreja que não se permitiu se tornar secularizada  deve continuar pregando sobre a volta de Cristo. E sem essa perspectiva escatológica, quando os púlpitos cessam de falar sobre a eminente volta de Cristo, é porque as vozes do mundo estão com o poder de calar (ou tentar calar) a voz de igreja, porta voz da mensagem de Cristo.
Sem dúvida, Igreja e secularização, é um livro que nos faz refletir como estamos sendo igreja hoje. E nos permite também perceber que se estamos errando em alguma coisa, há um caminho para retornarmos ao centro da vontade de Deus.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Orvalho sobre o Arraial (16)




Tocar em Jesus
  
         Jesus nos  ama.  E dessa afirmação vem todo o nosso sentimento de prazer quando estamos em sua presença. Sentir o amor de Jesus é algo maravilhoso, indescritível. Sentir Jesus tocar em nossas vidas é perceber a sensibilidade de um Deus que verdadeiramente se importa conosco, a ponto de conhecer a cada um de nós de maneira individual.
         Mas é bom percebermos que o mesmo Jesus que nos toca, pode ser tocado. Nos evangelho vemos várias ações do nosso Senhor, quando em meio a multidões alguém o tocava fisicamente, e ele compreendia qual era a necessidade desses toques.
         Também há os maravilhosos relatos daqueles que tocavam no emocional de Jesus. E tocar no emocional significa trazer até a Cristo toda e qualquer dor humana por qual se está passando.
         E sempre que se toca em Jesus, ele responde ao toque. Porque ele sabe do que precisamos, mas quando o tocamos, estamos afirmando que somos dependentes de seus cuidados, que somos dóceis aos seus medicamentos, que somos sensíveis ao seu murmurar
         Amada  igreja. Vamos tocar em Jesus com nossas Vidas, com nossas orações, com nossa disposição, com nosso amor por Ele.

       Oração
       Como é bom pai, sentir que estamos sendo tocados pelo teu santo Espírito. Mas também, o Pai, como é gostoso quando percebemos que tocamos em suas vestes e somos abençoados por isso.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Vidas que marcam (20)


Teófilo

         Somente um amigo de Deus poderia marcar tanto um evangelista como Lucas, a ponto de fazê-lo fazer uma pesquisa detalhada da pessoa de Jesus para escrever um evangelho, e depois, outra pesquisa histórica do inicio da igreja cristã.
         Este era Teofilo, nome que se deriva do grego Theofilo que significa: Theos = Deus e filo = amigo. Pouco, ou quase nada se sabe sobre este personagem pois aparece apenas no prólogo dos livros que Lucas escreveu: Evangelho de Lucas e os Atos dos apóstolos.
         Percebemos a sua importância não só por lavar Lucas a escrever as santas palavras, mas também pelo tratamento que o próprio lhe proporciona ao chamá-lo de excelentíssimo. Quando a vida de uma pessoa marca a outra, esta fica sempre constrangida a abençoá-la de volta, pois desde o principio o homem entende que amor e bondade só se retribui com amor e bondade.
         Como gostaríamos, cada de um de nós, de sermos chamados por um servo de Deus do quilate de Lucas de excelentíssimo. Como seria se a nossa vida integra e honesta  fizesse com que homens de Deus se esforçassem mais e mais para mostrar o verdadeiro amor do Senhor e a verdadeira história da igreja

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Cultos de celebração a Deus comemorando o 88º aniversário da PIB em Arraial do Cabo


Lição em foco - O cântico do Servo (2)



Uma nação pecadora

Uma breve exposição versículo por versículo do capítulo 1 de Isaías

     V.2-  Se rebelaram contra mim - Significa que o pecado original do homem é a revolta contra Deus por meio da qual ele busca destronar a Deus do Seu lugar de primazia e substituí-Lo por si mesmo e tendo sua vontade como a suprema. 
        V.3 - A ingratidão desses "crentes" rebaixou-os abaixo do nível de bestas embrutecidas, pois até as bestas reconhecem e apreciam seus proprietários que as alimentam e cuidam delas
        V.4 -Tendo “eles” se rebelado contra a devida soberania de Deus sobre os seus corações, abandonaram-no totalmente, juntando-se ao inimigo, no que se refere à vida moral e comportamento
        V.5 e 6 - A terra de Israel, e mais especificamente o Reino do Sul de Judá, foi figuradamente apresentada como a vítima de um doença terrível, e, o que é pior, sem tratamento adequado.
       V. 7 - A linguagem figurada dos versículos anteriores foi agora traduzida em realidade desagradável, descrevendo a devastação da terra pelas nações inimigas.
        Essa situação demonstra que a rebeldia a Deus prolongou-se por muito tempo no ministério profético de Isaías.
        V.9 – Alguns sobreviventes - Isto é, um remanescente de verdadeiros  crentes, por amor de quem Deus pouparia toda a nação de uma total destruição merecida.

         Os versículos 11 a 15 mostram o povo misturando pecado e culto, ofendendo a Deus.
         V.11 - Até mesmo as formas corretas e próprias de culto são inteiramente ofensivas ao Senhor quando prestado por crentes não arrependidos que tentam suborná-Lo a fim de que os poupe do castigo que merecem. Deus não aceita e não pode aceitar mesmo as ofertas mais pródigas e mais dispendiosas que os não arrependidos Lhe possam colocar sobre o altar. 
         V.12 - Quando o crente que não tem propósitos sinceros de abandonar seus maus caminhos, se apresenta diante de Deus no Templo resulta em violência aos  sagrados recintos e não em uma entrada devidamente reverente sobre o pavimento sagrado.
         V.13 - Ofertas vãs. Literalmente, uma oferta (de manjares) indigna – indigna por causa das motivações carnais.
          V.14 – Já pensou em Deus falando: estou cansado de suportar o seu culto, a sua adoração, por causa da sua rebeldia em continuar querendo pecar.
         V. 15 - Como essas palmas devem ofender a Deus se estão manchadas com sangue de vítimas inocentes que foram oprimidas ou mortas!
          O fracasso em voltar-se dos seus pecados tornava esses crentes inteiramente imundos aos olhos de Deus.
          O culto formalista é enganoso ao (falso) adorador, ofensivo a Deus, refletindo mera expressão externa, sem a verdadeira natureza, sem o verdadeiro significado.

            Duas coisas são necessárias para aqueles que pretendem se aproximar de Deus em busca de perdão e favor: arrependimento do pecado (v. 16) e um propósito definido de andar nos caminhos da santidade (v. 17).
             V.16 a-  Lavai-vos sugere a aplicação da graciosa promessa do Senhor de purificar aqueles que vêm a Ele da maneira indicada. Isso  inclui o abandono de todo o pecado conhecido – cessai de fazer o mal – com um sentimento de  ódio para com ele e sincero arrependimento de tê-lo cometido.
      V.16 b-  De diante dos meus olhos dá a idéia de que hedionda afronta é para o homem aparecer, sem arrependimento, diante. de um Deus que tudo pode ver, até mesmo nas profundezas de uma alma culpada.
      V.17- Aprendei a fazer o bem. Isto é, aprendei a viver virtuosa e honestamente, de acordo com a santa vontade de Deus, e particularmente sendo justos para com os fracos e oprimidos.
      V.17 -Atendei à justiça. Tenham um propósito firme e consistente de aplicar os princípios da justiça a situações concretas .
      V.17 -A preocupação principal de um crente deve ser a de demonstrar justiça verdadeira e honestidade, até mesmo para com aqueles que são facilmente vitimados e não podem se defender.
       V.17 -Defendei o direito do órfão. Juízo e juiz ambos vêm de shapat, "julgar". Esta ordem significa: "Sejam justos e imparciais ao tratar dos direitos do órfão".
          V.18 - Por mais hediondos que fossem os seus crimes, embora eles contivessem a culpa gritante do  sangue derramado (e a tintura escarlate e carmesim aqui mencionadas eram absolutamente firmes e indesbotáveis), contudo a graça de Deus era capaz de purificá-los completamente e restaurá-los à brancura imaculada da inocência.
         V .19,20. O destino do povo dependia de sua reação diante desta oferta que  exigia que se afastassem de sua maldade para receber as benévolas promessas do Senhor,
      V .19,20 -Se fossem obedientes (isto é, a apresentassem-se como sacrifícios vivos para fazer a vontade de Deus, fazendo disso o propósito principal de suas vidas), então seria certo e próprio que Deus lhes concedesse o Seu favor.
Caso contrário Deus não seria mais Deus e a Sua palavra não merecia confiança.
Neste caso o cumprimento veio em duas prestações: a invasão assíria em 701 A. C. e as invasões dos caldeus em 588-587 A. C. - 

Lição em foco - O cântico do Servo (1)



Uma abordagem de Isaías

A primeira lição da revista Palavra e Vida deste trimestre, nos traz uma abordagem geral do livro e da mensagem do profeta Isaías. Nesta abordagem, o autor procura apresentar o contexto político da época, apresentando uma nação que estava a cada dia mais caminhando  para um desagradável fecho final. Neste contexto descrito, se percebe que  Judá está,  cada dia mais, afastado dos caminhos e ensinamentos proposto pelo Senhor para a nação escolhida, fazendo com que o ambiente espiritual seja ao mesmo tempo inexistente e/ou cheio de formalismo.
Assim, a mensagem profética de Isaías é um grito de Deus para que a nação acorde da dormência do pecado e do afastamento de seus mandamentos e volte a ter uma vida de afinidade com o próprio Deus e com o compromisso de uma nação santa.
Podemos, então,  enumerar algumas verdades que são extraídas do livro de Isaías e que devem ter a sua aplicabilidade ainda hoje, tantos séculos depois:
 1 – Apesar dos devaneios da humanidade, Deus não está alheio ao  que tem acontecido;
 2 – Apesar do afastamento da humanidade, e da vida carregada de pecado, Deus continua amando o homem;
 3 – Por esse amor, Deus levanta verdadeiros mensageiros para despertar o povo da inércia espiritual;
 4 – Deus jamais abandonará o homem. A sua fidelidade é eterna. Por isso, temos sempre uma palavra de animo e de esperança. 

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Juntos somos melhores (15)



Textos  bíblicos sobre Mandamentos recíprocos 

I OS DISCÍPULOS VALORIZANDO OS RELACIONAMENTOS:

1.     Amem-se uns aos outros;  (João 13.34)
“Eu vos dou um novo mandamento: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros”

2.    Aceitem-se uns aos outros; (Romanos 15.7)
“Portanto, acolhei-vos uns aos outros, como também Cristo nos acolheu, para glória de Deus.”

3.    Saúdem-se uns aos outros; (I Corintíos 16.20a)
“Todos os irmãos vos cumprimentam. Cumprimentai-vos uns aos outros com beijo santo.”

4.    Tenham igual cuidado uns aos outros; (I Corintíos 12.25)
“... para que não haja divisão no corpo, mas para que os membros tenham igual cuidado uns pelos outros.”

5.    Sujeitem-se uns aos outros (Efesios 5.21)
“Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo.”

6.    Suportem-se uns aos outros; (Efesios 14.1 a 3)
“Portanto, eu, prisioneiro no Senhor, peço-vos que andeis de modo
digno para com o chamado que recebestes, com toda humildade e mansidão, com paciência, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando cuidadosamente manter a unidade do Espírito no vínculo da paz.”

II- OS DISCÍPULOS PROTEGEM O CORPO CONTRA  AS ENFERMIDADES

7.    Não tenham inveja um dos outros; (Gálatas 5.25 e 26)
Não nos tornemos orgulhosos, provocando-nos uns aos outros e tendo inveja uns dos outros.

8.    Deixem de julgar uns aos outros; (Romanos 14.13)
“Portanto, não nos julguemos mais uns aos outros; pelo contrário, tende como propósito não pôr pedra de tropeço ou obstáculo diante de vosso irmão.”

9.    Não se queixem uns dos outros; (Tiago 5.9)
“Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para que não sejais julgados. O juiz está às portas.”

10. Não falem mal uns dos outros; (Tiago 4.11)
“Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão e o julga, fala mal da lei e a julga. Se julgas a lei, já não és cumpridor da lei, mas juiz.”

11.  Não mordam nem devorem uns aos outros (Galatas 5-14 e 15)
Mas se mordeis e devorais uns aos outros, cuidado para não vos destruirdes mutuamente.”

12. Não provoquem uns aos outros (gálatas 5.25 e 26)
“Não nos tornemos orgulhosos, provocando-nos uns aos outros e tendo inveja uns dos outros.”

13. Não mintam uns aos outros  (Colossenses 3 9)
“Não mintais aos outros, pois já vos despistes do velho homem com suas ações”

14. Confessem seus pecados uns aos outros  Tiago 5.16
“Portanto, confessai vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros para serdes curados. A súplica de um justo é muito eficaz.”

15. Perdoem-se mutuamente-  Efesios 4. 32 
“Pelo contrário, sede bondosos e tende compaixão uns para com os outros, perdoando uns aos outros, assim como Deus vos perdoou em Cristo.”

III -  OS DISCÍPULOS CONTRIBUEM PARA O DESENVOLVIMENTO SADIO DA IGREJA

16. Edifiquem-se uns aos outros i Tess 5.11 
“ Por isso, aconselhai-vos e edificai-vos mutuamente, como de fato já estais fazendo.”

17. Ensinem uns aos outros  Colossenses 3.1zxz6
“A palavra de Cristo habite ricamente em vós, em toda a sabedoria; ensinai e aconselhai uns aos outros com salmos, hinos e cânticos espirituais, louvando a Deus com gratidão no coração.”

18. Encorajem uns aos outros  Hebreus 3. 12 e 13
“Antes, exortai uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama  Hoje, para que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado.”

19. Aconselhem uns aos outros  (Colossenses 3.16)
“A palavra de Cristo habite ricamente em vós, em toda a sabedoria; ensinai e aconselhai uns aos outros com salmos, hinos e cânticos espirituais, louvando a Deus com gratidão no coração.”

20.Falem entre vocês com salmos hinos e cânticos espirituais  colo 3.16  Efésios 5 18 a 20
“Falando entre vós com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando ao Senhor no coração...”

IV - OS DISCÍPULOS ESTÃO PARA SERVIR O PRÓXIMO

21. Sirvam uns aos outros gálatas 5 13 e 14
“Irmãos, fostes chamados para a liberdade. Mas não useis da liberdade como pretexto para a carne; antes, sede servos uns dos outros pelo amor.”

22.Levem os fardos pesados uns dos outros  galatas 6.2
Levai os fardos uns dos outros e assim estareis cumprindo a lei de Cristo.

23.Sejam mutuamente hospitaleiros I Pedro 4.9
Sede hospitaleiros uns para com os outros, sem vos queixar

24.Sejam bondosos uns aos outros  efésios  32
32 Pelo contrário, sede bondosos e tende compaixão uns para com os outros, perdoando uns aos outros, assim como Deus vos perdoou em Cristo.

25.Orem uns pelos outros  Tiago 5,16
“Portanto, confessai vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros para serdes curados. A súplica de um justo é muito eficaz.”

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Refletindo através de uma boa leitura (2)



REFLEXÃO SOBRE O LIVRO CURANDO AS ENFERMIDADES DA IGREJA

“ A igreja de Jesus Cristo vive um momento dificílimo em sua história. Por um lado, há um crescente numérico sem precedentes, por outro lado, uma luta renhida na busca da santidade num mundo amordaçado pelo pecado.
          Observa-se que muitas igrejas estão lutando contra enfermidades que, ao longo dos tempos, vem sendo cultivadas em vez de tratadas e curadas. Tais enfermidades tornam a igreja vulnerável diante das pressões do tempo presente.”
         Assim o Pr. Lécio Dornas inicia o seu livro  “Curando as enfermidades da igreja”  trazendo uma reflexão sobre quais as verdadeiras mazelas que afligem a igreja cristã em pleno século XXI.
Em busca do remédio que poderá curar a igreja das enfermidades, Pr Lécio indica  a Palavra de Deus como único antídoto e cita o pastor norte americano Rick Warren: “A chave para a igreja do século XXI será a sua saúde espiritual, não o seu crescimento.”
Quanta verdade expressa em tão poucas palavras. Como igreja temos que nos preocupar não somente em salvar vidas para o Reino de Deus, mas fazer com que a igreja de Cristo seja, não só um lugar bonito, aprazível e acolhedor, mas também um local onde reina a saúde física, emocional e, em especial, a espiritual.
Precisamos, através da Palavra, diferenciar contextualização de secularização, revendo nosso conceito de adoração, de comunhão e até de serviço e aplicá-los a luz da santidade que devemos almejar a cada dia. É hora de mergulharmos mais na Palavra para sairmos da superficialidade cristã que tanto prejudica a saúde da igreja.
Sá mergulhando num estudo integral e sadio da Palavra de Deus que  poderemos ver onde e como estamos sendo acomodados, omissos, e, porque não, muitas vezes cegos espirituais (ou enxergando demais, que é outro perigo).
Como igreja de Cristo, precisamos nos aproximar mais dEle, restaurando a intimidade, vivendo uma plena comunhão, para que tenhamos reavivada a nossa alegria de sentir  Deus e participar de um organismo que é muito mais do que humano.
Precisamos como igreja do Deus Vivo combater o que nos deixa atracado no cais de nosso templo, de nossa religiosidade, de nossa denominação e/ou de nosso tradicionalismo. Não podemos nós mesmo ser empecilho para o puro evangelho.  Temos que extirpar a nossa insensibilidade religiosa, abrirmos os olhos para um novo tempo (sabendo que a visão cristã é eterna) e, por incrível que pareça,  depois de tanto séculos, respondermos ‘presente’ a procura de Deus por verdadeiros adoradores.
Para ser curada a igreja enferma precisa redescobrir Jesus Cristo como o seu único mestre, e a partir disso, fazer a diferença.