A mensagem desse domingo de manhã, na PIBAC foi baseada na Palavra de Cristo que se encontra no evangelho de Mateus 7:13 e 13 e Lucas e Lucas 13: 22 a 30.
Primeiro, trazendo a luz da interpretação do texto, pode-se perceber um conflito com o que muitas vezes tem sido pregado, que a porta larga representa o mundo e a porta estreita representa os que estão na igreja.
Jesus ao ensinar com esta parábola (nem todos concordam que seja uma parábola) direcionava a aqueles que estavam bem perto dele, o povo que o seguia. Em Lucas 13.23, um dos que o seguiam (provavelmente um fariseu) lhe perguntou: ‘são poucos os que se salvam’.
Creio que essa parábola se aplica tanto a igreja quanto ao que estão fora da igreja. E mais do que isso, se aplica a questionarmos o tipo de cristianismo que estamos vivendo em nossas comunidades cristãs.
Quando ele nos fala que tem a porta estreita e a porta larga, nos concede o livre arbítrio de fazer a escolha mas ao mesmo tempo nos adverte com um ‘esforçai’.
Sim esforçai, porque o homem naturalmente transita pela porta larga, isso é da sua natureza, de sua índole. A porta larga tem um poder grande de trazer ilusão ao homem. Ela ilude com uma terrível falsa verdade, afirmando que não existe nada demais em trocar o compromisso de uma com Jesus por momentos de prazer, de trocar os cultos a Deus pelos shows (inclusive alguns gospel)
Essa ilusão provoca no homem uma inversão e valores. Passamos a ter uma idéia de um Deus liberal, que nos dá toda a liberdade para pecar e pedir perdão depois.
A porta larga na igreja tem como objetivo tira a essência do evangelho. Em vez de nascer de novo, eu posso associar Deus ao meu modo de viver. É o evangelho das facilidades
A porta larga que muitas se caminha naturalmente na igreja faz o homem ficar gordo demais. Cheio de soberba, ganância, luxúria, rebeldia, etc. cheio de pecado.
Obeso demais para passar pela porta estreita. Que Deus abra nossos olhos.
(continua)
Nenhum comentário:
Postar um comentário