Pequenas crônicas
de minha terra - 1
A corte imperial e o cemitério do Arraial
Em Abril de 1847, o jovem imperador d Brasil, D.
Pedro II, então com 21 anos, acompanhado de sua esposa, a imperatriz Teresa Cristina visitou Cabo
Frio e estendeu o passeio, chegando ao
Arraial, na época 2 pequenos aglomerados
de choupanas distribuído em duas belas
praias. Nesse contado da sua majestade com o povo simples cabista, surgiu um
pedido: O povoado estava necessitando da construção de um cemitério para
enterrar os seus queridos. O imperador voltou para a corte, deixando essa
promessa.
O tempo foi
passando, e 21 anos depois, a princesa
Isabel, filha do Imperador veio passear em nossa região com o seu marido, Gastão de Orléans o Conde
d’Eu, e estenderam a viagem até o Arraial, com o intuito de finalmente cumprir
a promessa do imperador.
Mas não foi nada
fácil. Por causa da grande rixa entre os moradores da praia dos Anjos com os
moradores da Praia Grande, o terreno tinha que ser entre os dois locais. Várias
opções foram descartadas até se achar o
local ideal.
Mas ainda teve
uma outra situação que fez a Princesa “rir com tamanha rixa”. os moradores pediram um muro no meio para dividir o
cemitério em dois, para cada bairro enterrar no seu lado. A princesa resolveu o caso, fazendo marcos
que criavam uma linha imaginaria separando os dois lados. Assim durante muitos
anos os que moravam no bairro na Praia
Anjos eram enterrados a direita e os que
moravam na Praia Grande eram enterrados
a esquerda do cemitério.
Em tempo, o nome
do cemitério do Arraial é Princesa Isabel