Sempre que estamos perto de novas eleições, projetamos o nosso sonho de ver um Brasil diferente. Assim, quase como uma utopia, imaginamos o nosso país como se fosse de primeiro mundo, onde tudo corre bem, onde não há fome, nem miséria, a violência não existe e as pessoas vivem uma vida saudável, educada e perfeita.
A verdade é que essa passagem automática para um mundo perfeito não existe. Queremos adquirir o conceito do bom que existe em países europeus e nos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que viramos a nossa face para o que de pior tem nessas nações.
Criticamos nossos governantes (com razão) por causa a omissão, as falcatruas e dos escândalos. Mas voltemos os nossos olhos para a nossa realidade, pois vivemos uma sociedade em que a lei de se levar vantagem em tudo impera em todos os segmentos gerando corrupção e mais dificuldades.
Não sejamos utópicos. Vamos votar, escolhendo os melhores candidatos, as melhores opções. Mas não vamos sonhar que de uma hora para outra deixaremos de ser um país com graves doenças para ser um país dos sonhos.
O Brasil do primeiro mundo virá, mas não será através de mágicas, e muito menos de revolução, e sim, através de um processo gradativo. A história tem nos mostrado, que apesar dos escândalos e das turbulências, estamos a caminho.
Façamos a nossa parte.
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